A F1 anunciou nesta quarta-feira (26), que a partir do GP da Bélgica que será realizado neste domingo (30), todas as equipes poderão contar com mais 10 integrantes nos autódromos. Esta nova medida, representa um grande passo no protocolo de segurança e prevenção à pandemia do novo Coronavírus.
Até as seis primeiras provas desta temporada, cada time teve que adaptar em estruturas temporárias, construídas em todos os circuitos no lugar dos tradicionais motorhomes. Tal medida faz parte do pacote de medidas de prevenção à doença. Antes, apenas 80 profissionais de cada equipe foram autorizados a circularem pelo paddock, sendo que 60 eram envolvidos com a operação dos carros, e o restante era formado por pilotos, dirigentes, preparadores e pessoal de mídia.
Esta nota etapa foi feita em acordo com todos as escuderias da categoria máxima do automobilismo mundial, as quais concordaram em restabelecer o funcionamento de suas próprias instalações, como serviço de alimentação e acomodação dentro dos autódromos. O plano foi aprovado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Mudança no regulamento
A F1 determinou também uma alteração em seu regulamento da temporada 2020. Desde o início do ano, cada piloto teria a mesma escolha dos jogos de pneus com dois sets de compostos mais duros, três de médios e oito de macios. Tal medida visa facilitar o trabalho da Pirelli, que é a atual fornecedora.
Agora há um método que permite diferenciação entre os pilotos “em caso de autorização da FIA e em concordância com o fornecedor”. A medida se dá por causa do GP da Emilia Romana, em Imola, que contará com apenas dois dias de evento.
Além disso, a categoria proibiu todas as equipes de realizarem testes em seus carros antigos, nos circuitos recém-adicionados no calendário adaptado, como Portimão (Portugal), Nurburgring (Alemanha) e Istambul (Turquia). Conforme o regulamento, as atividades foram vetadas em locais acrescentados depois de 4 de outubro de 2019, quando o calendário original foi anunciado.