Representantes de bares apresentam protocolo ao Legislativo em busca de apoio no pleito para retomada das atividades

Após quase 120 dias sem exercer suas atividades, empresários do segmento de bares estiveram na Câmara Municipal na tarde de quarta-feira (12), para apresentar ao Legislativo um documento explicando quais protocolos sanitários serão adotados caso os bares sejam autorizados a retomar suas atividades. Eles buscam apoio da Câmara para apresentar ao Comitê Municipal sua solicitação, na expectativa de solucionar a questão, já que de acordo com as regras atuais somente restaurantes podem funcionar, no horário entre 11h e 15h, e sem consumo de bebida alcoólica. Estiveram presentes o vereador Júlio Obama Jr. (PODE) e o presidente da Casa, vereador Luiz Otávio Coelho – Pardal (PSL), que se comprometeu a encaminhar as solicitações, salientando que a Casa está sempre pronta a receber os cidadãos de Juiz de Fora. 

“Assumimos com eles também um comprometimento porque desde 18 de março eles vêm vivenciando esse momento, só com perda de receita e só despesas que não param nunca, em cima deles e de todos os segmentos de nossa cidade”, destacou o presidente. Já o vereador Júlio Obama Jr. explicou que a solicitação será repassada aos vereadores que fazem parte da Comissão de Enfrentamento à COVID-19, para que a situação seja discutida no Comitê Municipal. “A ideia é que a gente leve integralmente aquilo que eles, que não conseguem ter acesso ao Comitê, falam aqui e nos passam”. O vereador observou que esse é um dos setores mais prejudicados desde o início da pandemia, “principalmente com o abre e fecha, a não descrição das regras de forma clara, e também estamos percebendo que eles estão tendo seríssimos prejuízos e agora também na área trabalhista”, finalizou.

O empresário Marcos Mota destacou que, aqueles que optaram pelo benefício do Governo Federal para o pagamento dos funcionários, a partir de agora, já vão precisar voltar a pagar os salários dos colaboradores, mesmo com o bar fechado e sem fonte de receita. “Se a gente não voltar a trabalhar, o que vai acontecer é que vamos decretar falência, e decretando falência, vai ficar todo mundo a esmo”, desabafou o empreendedor. O outro representante da categoria que esteve na reunião, Franz Schuberth, explicou que os bares só podem funcionar com retirada no balcão e delivery, e que para reabrir o atendimento ao público com consumo interno eles têm um protocolo. O empresário contou que antes da pandemia seu bar empregava quinze pessoas, e dessas ele já demitiu doze. “Nosso setor, que tem como contribuir como atividade econômica, não está tendo essa chance de participar desse processo”, finalizou.

Fonte: Assessoria




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