Nesta quinta-feira (2/7), em coletiva virtual, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, falou sobre a importância do papel desempenhado pelo Escritório de Gestão de Leitos, diante da proximidade do pico da covid-19 em Minas.
“Além de fazer o controle diário da situação dos leitos no estado, o escritório também é encarregado de acompanhar e apoiar os gestores hospitalares e os gestores municipais”, explica o Carlos Eduardo Amaral.
Os dados gerados por esse núcleo, por meio do contato direto e diário com as instituições hospitalares, são base para que o Poder Executivo estadual trace estratégias de atuação para esses locais no enfrentamento da covid-19.
Ainda de acordo com o secretário de Estado de Saúde, o escritório também sinaliza a necessidade de expansão de leitos. “Vale lembrar que, quando optamos por ampliar leitos em uma determinada região, são seguidos, em primeiro lugar, os critérios do Plano de Contingência Regional, elaborado há dois meses, que sinaliza quais hospitais e instituições de saúde poderiam ter seus leitos ampliados”, explica Amaral.
Projeção de casos
No que se refere às projeções relacionadas à covid-19 em Minas Gerais, para o mês de julho, o secretário de Estado de Saúde (SES-MG) explica que o objetivo é dar enfoque maior à necessidade de demanda por leitos do que nos casos confirmados em si.
Isso porque “os casos confirmados que não necessitam internação hospitalar são, de forma geral, casos de menor gravidade e menor impacto no dia a dia da prestação de saúde”, afirma.
Minas consciente
O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, atualizou os números do Plano Minas Consciente, que orienta a retomada segura das atividades econômicas nos municípios do estado.
“Até o momento, 168 municípios aderiram ao Minas Consciente, o que impacta mais de 4 milhões de mineiros. Dentre as regiões que mais aderiram ao programa estão a Sudeste, com 49 municípios, Centro-Sul, com 36, Centro, com 22 e Noroeste, com 15”.
Fernando Passalio informou, ainda, que o Comitê Extraordinário da Covid-19 manteve a suspenção da onda amarela do Minas Consciente. Dessa forma, atualmente três macrorregiões estão na onda branca e outras 11encontram-se na onda verde. “Essas mudanças na metodologia se devem à proximidade do pico, previsto para dia 15 de julho”, esclarece o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Fonte: Agência Minas