Senadores celebram participação do Brasil em pesquisa de vacina contra covid-19

O anúncio da participação do Brasil no esforço global liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a produção de uma vacina contra a covid-19 foi comemorado  pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Nelsinho Trad (PSD-MS).

Em postagem no Twitter, o presidente da CRE voltou a defender a entrada do Brasil no ACT Accelerator, iniciativa global gerida pela OMS para a produção da vacina contra o coronavírus, a qual já dispõe de US$ 8 bilhões para investir em pesquisa. O estudo conta com a participação de mais de 40 países, entre eles Alemanha, Japão e Canadá.

Nelsinho Trad testou positivo para covid-19 em março deste ano, após ter representado o Senado em viagem aos Estados Unidos com o presidente Jair Bolsonaro.

“O Brasil não ficará mais de fora do consórcio global, liderado pela OMS, para produção da vacina contra o Covid-19. Estou satisfeito com a decisão positiva do ministro Ernesto Araújo [das Relações Exteriores] tomada ontem em reunião ministerial, como eu havia divulgado semana passada. Avante!”, postou Nelsinho Trad na rede social.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR), por sua vez, destacou a atuação do Brasil em outra frente de pesquisa, referindo-se à participação do país nos testes com a potencial vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa italiana de biotecnologia.

“A próxima fase de testes da vacina envolverá cerca de 5 mil voluntários saudáveis no Reino Unido, já selecionados, e a mesma quantidade em território brasileiro”, postou Alvaro Dias no Twitter.

Na sessão remota de quarta-feira (3), a senadora Kátia Abreu (PP-TO) também destacou a realização dos testes a serem realizados com a vacina que vem sendo desenvolvida no Reino Unido.

“Está chegando ao Brasil a vacina, para ser testada, da covid-19. Ela foi descoberta pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e o Brasil é o primeiro país do mundo, fora o Reino Unido, onde ela será testada. Mil voluntários no Rio de Janeiro, mil voluntários em São Paulo. A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] já aprovou em ritmo de urgência na terça-feira, dia 2 de junho” afirmou a senadora.

Kátia Abreu destacou ainda que a articulação do experimento vem sendo feita pelo empresário Jorge Paulo Lemann, da Fundação Lemann, que, de acordo com a senadora, está financiando toda a infraestrutura médica e de equipamentos.

 

Fonte: Agência Senado




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