A pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19) trouxe diversos impactos, inclusive na área financeira. O problema é reflexo da paralisação das atividades econômicas consideradas não essenciais, em âmbito nacional, estadual e municipal.
Consequentemente, já em abril Juiz de Fora contabilizou queda na arrecadação, de 29,21%, em relação ao que estava previsto, o que equivale a R$ 22 milhões a menos na receita. A tendência é que este cenário se mantenha ou piore.
Diante disso, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) está adotando série de medidas, de forma a buscar garantir o pagamento de seus servidores, incluindo aposentados e pensionistas. O Município tem realizado força tarefa, visando redução e até suspensão de contratos de serviços, de forma a cortar despesas.
Em relação a maio passado, o Município está adotando metodologia, de forma a garantir o pagamento, diante da queda na arrecadação. A forma é a seguinte:
– pagamento integral, no quinto dia útil de junho, dos servidores que estão trabalhando diretamente na linha de frente no combate à covid-19 (risco direto), e que fazem parte das secretarias de Saúde (SS), Transporte e Trânsito (Settra), Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc), Desenvolvimento Social (SDS), Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur) e departamentos de Limpeza Urbana (Demlurb) e Ambiência Organizacional (Damor);
– pagamento integral, no quinto dia útil de junho, de todos os ativos, aposentados e pensionistas que recebem até R$ 2 mil líquidos;
– pagamento escalonado, de ativos, aposentados e pensionistas que recebem acima de R$ 2 mil líquidos, sendo 60% no quinto dia útil de junho e 40% após o Município receber o recurso emergencial do Governo federal, sendo resguardado que nenhum servidor receba menos de R$ 1.200 líquidos.
O contracheque é único e servirá como base em relação ao valor líquido total, escalonado ou não, que cada servidor receberá, referente a maio.
Fonte: Assessoria