Passados dois meses desde o início do isolamento pela pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) faz balanço das principais medidas de proteção e suporte ao esporte tomadas pela entidade. O Comitê acompanha de perto as orientações dos órgãos governamentais e Organização Mundial de Saúde e está atento aos cenários nacional e internacional, bem como aos posicionamentos do Comitê Olímpico Internacional e Comitê Organizador dos Jogos Tóquio 2020. O objetivo do COB é zelar pela integridade física e saúde de seus públicos diretos (atletas, treinadores e colaboradores), garantir a sustentabilidade do Movimento Olímpico nacional através das Confederações Brasileiras, bem como propiciar a melhor preparação e condições de classificação para os atletas.
“Estamos trabalhando árdua e incessantemente para buscar alternativas que permitam que o Movimento Olímpico Brasileiro supere a crise provocada pela pandemia da melhor forma possível. Nossa preocupação é garantir a sustentabilidade de todo o sistema olímpico e também uma preparação adequada aos nossos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio”, diz o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira. “Além disso, o COB se mobiliza ainda para inspirar e sensibilizar a sociedade no combate à COVID-19”, continua.
Desde o dia 18 de março os colaboradores do COB estão trabalhando no sistema de home office, no intuito de replanejar a missão Tóquio 2020, oferecer suporte a atletas e Confederações através de cursos, palestras e outras ações, e manter desta forma o sistema olímpico ativo e preparado para a retomada.
“Os acontecimentos são muito dinâmicos. Estamos tomando as decisões diariamente e trabalhando em parceria com a Secretaria Especial do Esporte e as Confederações para preservar o máximo possível o esporte brasileiro. O mais importante, porém, é que cada um de nós se cuide e cuide dos seus para vencermos a luta contra esse adversário comum que é o novo coronavírus”, conclui o presidente do COB.
As principais ações até o momento nesse sentido foram:
- Redução de despesas do COB de ordem administrativa e de projetos em 2020 de cerca de R$ 43 milhões;
- Garantia do orçamento dos recursos descentralizados das Loterias no valor de R$ 120 milhões para as Confederações Olímpicas, conforme orçado e divulgado;
- Revisão dos critérios de distribuição dos recursos da Lei 13.756/18 para 2021;
- Estudo para uso de recursos da Lei 13.756/18 destinados à atividade fim em 2020 para 2021;
- Solicitação da revisão dos limites da portaria 341/18 à Secretaria Especial do Esporte;
- Repatriação de atletas em treinamento e competição no exterior nos meses de fevereiro-março;
- Em conjunto com as áreas médicas das Confederações Olímpicas, elaboração de protocolo de volta à normalidade para os treinamentos esportivos (em andamento);
- Cessão de material do Centro de Treinamento Time Brasil para uso de atletas das Confederações Olímpicas em suas casas no período de isolamento social;
- Elaboração de tutorial em vídeo com orientação de exercícios para atletas se manterem ativos em casa;
- Confecção de cartilha com cuidados de prevenção distribuída para toda a comunidade olímpica brasileira;
- Reunião com Chefes de Equipe das modalidades dos Jogos Tóquio 2020 para atualização e ajuste do planejamento;
- Suporte de gestão às Confederações Olímpicas, com reuniões e seminários nas áreas: jurídico, comunicação e marketing, programa GET (Gestão, Ética e Transparência) e capacitação (cursos do Instituto Olímpico Brasileiro);
- Ampliação do prazo de envio de evidências pelas Confederações para atualização de sua situação no programa GET;
- Doação de cestas básicas a alunos das escolas municipais atendidas pelo projeto Transforma (em execução);
- Criação de material lúdico disponibilizado gratuitamente pelo site e redes sociais do COB para crianças (cadernos de colorir e passatempo);
- Campanhas digitais para conscientização dos protocolos de prevenção ao novo coronavírus (#UmÚnicoTime e #TimeBrasilemCasa) e apoio à linha de frente.
Fonte: COB