Nessa quinta-feira (23), o jornal inglês “The Guardian”, divulgou uma manchete dizendo que a Ferrari iria abandonar a F1, caso o novo teto orçamentário imposto pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), fosse abaixo do normal.
O novo valor que entrará em vigor para o ano de 2021 e segundo informações, o teto está estipulado no valor de US$ 175 milhões (R$ 955 milhões). No entanto, devido à crise financeira causada pelos cancelamentos e suspensões das corridas por causa do Coronavírus, as equipes menores pedem quantia abaixo de US$ 145 milhões (R$ 790 milhões).
Diante dos fatos, o jornal “The Guardian” entrevistou o chefe da Ferrari, Matia Binotto e o mesmo disse que é contra a diminuição do teto pois teria que cortar funcionários. No entanto o jornal inglês disse que nas palavras do mandatário, a Ferrari sairia da F1.
Horas após a publicação, a escuderia italiana divulgou uma nota oficial, negando qualquer chance de abandonar a principal categoria do automobilismo mundial e critica o erro na publicação da manchete feita pelo “The Guardian”:
“Caros, gostaríamos de esclarecer o que Mattia disse em sua entrevista ao The Guardian publicada nessa quarta-feira (22) à noite. Ele nunca mencionou o fato de a Scuderia Ferrari deixar a F1. Pelo contrário, ele disse que não gostaria de ser colocado em uma posição de ter de procurar outras opções, mas além da F1, para usar o nosso DNA de corrida, no caso de o teto orçamentário ser reduzido ainda mais, colocando em risco centenas de empregos. O entendimento errôneo foi causado pela manchete publicada primeiramente, mas que depois foi corrigida.”