Polícia Civil conclui investigação de ossada encontrada embaixo da ponte de Santa Terezinha

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu nesta quarta-feira (25), as investigações sobre uma ossada humana que foi encontrada, no dia 11 de janeiro, enterrada embaixo da ponte de Santa Terezinha (Região Nordeste) de Juiz de Fora.

As investigações indicam que os ossos pertencem a uma jovem de 23 anos e a identidade foi confirmada após realização do exame de DNA, feito pela Polícia Civil em Belo Horizonte. Segundo as apurações, um homem de 29 anos, que já se encontra preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional de Juiz de Fora (Ceresp), é suspeito de ter praticado os crimes de estupro, feminicídio e ocultação de cadáver. Além disso, ele também é suspeito de ter cometido o mesmo tipo de crime contra outras duas vítimas.

A jovem foi agredida, os seus pés e mãos foram amarrados, e a mesma foi estuprada e morta no mesmo local. O suspeito de ter praticado o crime enterrou o corpo da vítima naquele ponto.

Segundo a Titular da 4ª Delegacia, Delegada Ione Barbosa, os indícios apontam que o suspeito é investigado pela prática de estupro de duas mulheres, ocorrido em outubro de 2019, mesmo mês de desaparecimento da jovem de 23 anos.

 

“Nos três crimes, ele é suspeito de ter agido da mesma forma: era usuário de droga e aguardava as vítimas fazerem o uso dos entorpecentes. Em seguida, quando elas não tinham mais a capacidade de perceber o que estaria acontecendo, ele praticava o crime de estupro”, contou, complementando que, em um dos casos, envolvendo as duas mulheres, o investigado teria amarrado a vítima da mesma maneira que a ossada humana foi encontrada. “O estupro também teria acontecido embaixo da ponte, local onde o homem morava, mas uma pessoa teria ajudado a mulher. Já o segundo caso, teria acontecido em um veículo abandonado, mas a companheira dela, que é a primeira vítima, teria conseguido ajudar. Nas duas vezes, pessoas chegaram a ajudar as vítimas, no entanto, isso não teria acontecido com a jovem”, explicou.

 

Segundo a Delegada, mesmo que o homem encontra-se preso em cumprimento de uma sentença de roubo, será solicitada a prisão preventiva em decorrência dos crimes apurados. No caso da jovem de 23 anos, ele responderá por estupro de vulnerável, combinado com homicídio qualificado e ocultação de cadáver, podendo ser condenado de 12 a 30 anos de prisão. Quanto às outras vítimas, ele responderá por estupro de vulnerável e estupro de vulnerável qualificado, podendo cumprir pena de 8 a 15 anos.

O inquérito policial será enviado à Justiça, ainda nesta semana.

 

 

 




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