A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu nessa quarta-feira (19), o inquérito envolvendo ossos humanos encontrados dentro de uma árvore no Bairro Grama (Região Nordeste) em Juiz de Fora. As evidências foram achadas no mês de agosto em 2019.
As apurações feitas indicam que os ossos pertencem a um homem de 51 anos, que desapareceu em 2016 e estava internado em um hospital da cidade, cujo nome não foi divulgado. Conforme a Delegada Titular da 4ª Delegacia e responsável pelo caso, Ione Barbosa, relata que o suspeito das investigações era Diretor do hospital na época que a vítima estava internada:
“Ele foi indiciado, suspeito de causar perigo para a vida ou saúde de outrem, conforme disposto no artigo 132, do Código Penal”.
De acordo com a Delegada, a Polícia Civil realizou várias diligências para apurar os fatos, sendo que em uma delas, foi encontrado um crucifixo no meio dos ossos. O objeto é semelhante ao que a vítima usava. A mãe do homem chegou a reconhecer que teria comprado na cidade de Aparecida do Norte (SP) e pediu para que marcasse o nome da vítima.
Segundo a Delegada, a confirmação da identidade da vítima foi confirmada através de tomografia:
“Não foi possível detectar por meio de exame de DNA que a ossada humana poderia ser dele, porque estava carbonizada, no entanto, foi detectado através de uma tomografia de crânio”, explicou.
Ione confirmou que nessa terça-feira (18), a perícia realizou levantamento no hospital, em que o suspeito trabalhava como Diretor e que o mesmo responderá por expor a vida da vítima:
“Foram realizadas várias medidas de segurança, adotadas pela atual gestão, porém, anteriormente, não havia essas medidas, por isso o investigado responderá por expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.
O inquérito policial foi enviado à Justiça nessa quarta-feira (19) e o suspeito é aguardado para responder sobre o caso.