LIRAa de 3,6 – Prefeitura mantém vigilância no combate ao Aedes em toda a cidade

O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, realizado pela Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) entre os dias 13 e 17, apontou índice de infestação de 3,6, considerado “estado de alerta” pelo Ministério da Saúde (classificação entre 1 e 3,9). Foram visitados 5.898 imóveis em 224 bairros. O índice caiu 0,1, em comparação com o primeiro LIRAa de 2019, que registrou 3,7. Os bairros onde foram encontrados os maiores números de focos positivos são Linhares (11), Retiro (11), Benfica (9), São Judas Tadeu (8), Milho Branco (7), Grama (7) e Parque Independência (7).

Assim como em anos anteriores, o levantamento indica que mais de 95% dos focos estão no interior das residências e estabelecimentos comerciais. Assim divididos: 28,5% em vasos, frascos com água, pratos e pingadeiras; 22,7% em lixo, sucatas e entulhos; 16,4% em tanques, calhas e piscinas não tratadas; 14,8% em barris e tambores; 12,9% em pneus; 2,7% em axilas de folhas (bromélias e afins); e 2% em depósitos de água elevados.

Os dados do LIRAa e o número de casos confirmados de dengue em Juiz de Fora no último ano apontam que é necessário manter vigilância. Em 2019, o Município registrou 7.169 casos da doença. De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da SS, Cecília Kosmann, as arboviroses são demandas de saúde pública, “o que envolve o trabalho da Prefeitura, nas ações de campo e de conscientização, mas também de cada juiz-forano, que deve se atentar para não deixar que sua casa tenha criadouros em potencial”.

Cecília chamou atenção também sobre a circulação do sorotipo dois da dengue, que é mais agressivo, mesmo na primeira infecção. Além disso, a Vigilância Epidemiológica reforçou que todas as pessoas que já tiveram dengue uma vez podem ter de novo, já que existem quatro sorotipos da doença em circulação.

 

Prefeitura mobilizada no combate ao Aedes

Vários setores da PJF estão trabalhando em conjunto por meio da “Sala de Operações”, que funciona como “braço operacional”, avaliando as denúncias efetuadas no “Disque Dengue”, através do número 199, e realizando a distribuição do trabalho. O plano extrapola a divisão de secretarias. É trabalho conjunto, integrado, que tem como objetivo aproveitar as funcionalidades que cada pasta pode oferecer, através de medidas efetuadas para controlar o fluxo de transmissão, combatendo o mosquito.

 

Ações de conscientização

A equipe de Educação em Saúde da PJF realizou em 2019 mais de 200 atividades, impactando diretamente cerca de 40 mil pessoas de variadas idades. O setor está com agenda aberta para instituições e empresas que desejarem marcar palestras educativas e teatro de fantoches. Interessados nessas atividades podem ligar para 3690-7534 ou enviar e-mail para o endereço educasaude@pjf.mg.gov.br.

 

Trabalho direcionado para acumuladores

Na tentativa de se criar um fluxo de encaminhamentos para pessoas em situação de acumulação, a “Sala de Operações” criou grupo de trabalho para avaliar os casos e traçar estratégias de acordo com a realidade do Município. Participam dessa equipe servidores da SS, dos departamentos de Atenção à Saúde, Saúde Mental (DSME) e Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e Defesa Civil.

 

Fonte: Assessoria




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