Não Devemos nos Tornar Espírito que se Autodiminui
O espírito que se aloja em nós é uma “fração” do espírito imanente no Universo. O espírito que se esquece do espírito imanente no Universo, é semelhante a um filho libertino ou um vagabundo. Assim como o filho libertino, ou o vagabundo, paulatinamente vai se tornando mais pobre, com sua figura imunda se autodiminuindo, também o espírito de um indivíduo que esquece sua ligação com o espírito imanente no Universo, só poderá ir aos poucos se autodiminuindo. Oposta mente, se conhecermos a nossa ligação com o espírito imanente no Universo, procurando nossa sintonia com Ele, nosso espírito se tornará um com o que é eterno, conseguirá seu auto-engrandecimento eterno, sua evolução e desenvolvimento constante e perene. Deste modo, o nosso espírito conhecerá a imortalidade, tornando-se uma existência que desconhecerá a morte eternamente, inclusive após a extinção do corpo carnal e da mente. E tanto o corpo carnal como a mente constituirão o elenco fiel que colaborará no nosso desenvolvimento espiritual.
O homem se destruirá ao viver somente no âmbito do corpo carnal e da mente
O homem quando se vê somente pelo lado físico, busca instintivamente o alimento, pratica instintivamente a relação sexual e luta com quem tenta impedir que satisfaça sua cobiça ou ambição por alimento ou sexo. Além disso, ele pouco se diferencia do animal no que se refere a chacinas mútuas. A vida, nesse aspecto físico, é totalmente determinada pela relação ambição-força; a ética, a moral, nem é considerada: a chacina não é crime, o roubo e o adultério também não são imoralidades.
Nas feras, as presas, os chifres, os dentes, as unhas e todos os músculos do corpo são armas usadas para dominar o adversário. Porém, o homem é pior que as feras. O homem atual tem presas e chifres muito mais perigosos: bombas atômicas, de hidrogênio e de nêutrons, mísseis, armas químicas etc. Estas “presas” e “chifres” cruzam os oceanos e continentes, alcançam seu alvo e praticam a chacina em massa.