O tipo de material utilizado na construção do alojamento da divisão de base do Flamengo pode ter acelerado a propagação do incêndio que matou dez atletas e deixou outros três feridos na madrugada de sexta-feira. Os primeiros levantamentos da perícia revelaram que pelo menos um dos corpos carbonizados tinha odor forte de solvente, o que pode indicara presença de material altamente inflamável no alojamento onde estavam os jovens. De acordo com o RJTV, fontes relataram que encontraram espuma no local do incêndio.
A empresa NHJ do Brasil, responsável por fabricar os contêineres utilizados pelo Flamengo, informou que os módulos habitáveis são compostos por painéis termo-acústicos preenchidos com poliuretano (espuma) revestidos dos dois lados e chapas de aço, formando um sanduíche.
Especialistas explicam que, apesar de o poliuretano ser altamente inflamável, as chapas de aço absorveriam todo o calor, mas não pegariam fogo. O risco maior era a existência de algum tipo de tinta solvente nas paredes.
Fonte: Assessoria