Justiça converte para preventiva a prisão dos policiais de Juiz de Fora envolvidos em tiroteio

Os três policiais civis de Juiz de Fora envolvidos em uma troca de tiro no estacionamento do hospital Monte Sinai, zona Sul de Juiz de Fora, que resultou na morte de duas pessoas, tiveram a prisão convertida para preventiva. A decisão foi da Justiça, assinada pelo juiz Paulo Tristão Machado, que acatou o pedido do Ministério Público (MP).

No dia 13 de novembro, os detidos foram ouvidos, na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), e foram transferidos para a Casa de Custódia, em Belo Horizonte.

No último mês, os policiais civis de São Paulo tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva e foram transferidos para Belo Horizonte. A audiência de custódia foi realizada no dia 21 de outubro, no Fórum Benjamin Colucci, sentenciada pelo juiz Paulo Tristão.

A reportagem do Diário Regional entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais que se manifestou através de uma nota:

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que as investigações relativas aos fatos ocorridos em 19 de outubro deste ano, na cidade de Juiz de Fora/MG, estão em curso e o inquérito policial será concluído no prazo legal. Informa, ainda, que após a finalização das investigações na esfera criminal, a Corregedoria-Geral de Polícia Civil dará prosseguimento às apurações no âmbito disciplinar.”

“Mala de dinheiro”

Após o tiroteio, foram encontrados R$ 14 milhões em malas que estavam nos carros dos policiais de São Paulo. Segundo informações da Policia Civil de Minas Gerais, grande parte desse dinheiro era falso. Além das malas com as notas, foram encontrados e apreendidos pistola, aparelhos celulares, distintivos de delgado de polícia, coletes balísticos, alguns papéis com anotações, carregadores de munição e outros cinco veículos.

Foto: Rafaela Frutoso

De acordo com o Superintendente Capristrano, reveladas em uma entrevista coletiva, no dia 20 de outubro, no total, foram nove policiais civis do Estado de São Paulo. Quatro destes, dois delegados e dois investigadores, foram presos em flagrante e autuados por lavagem de dinheiro.

 




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