Projeto “Jovens para o futuro” é destaque em campeonatos brasileiros e mundiais de Jiu-Jitsu

Uma das principais propostas do Projeto de Jiu-jitsu “Jovens para o Futuro”, do 27º Batalhão de Polícia Militar de Juiz de Fora, é utilizar a arte marcial como ferramenta de inserção social e crescimento pessoal para crianças em risco na nossa comunidade. O projeto possibilita um ambiente esportivo de aprendizado, saudável e positivo na vida destas pessoas, visando ajudar na formação do caráter e no desenvolvimento físico e moral.

Criado pelo professor e atleta faixa preta, Wigmam Albuquerque Carvalho, em 2009, e apoiado em 2015 pela Polícia Militar com o tenente Gilmar, criando o núcleo no bairro São Mateus onde também acontecem outras atividades. Como o objetivo do projeto é formar pessoas vitoriosas na vida. Em toda aula e atividade há sempre uma relação muito próxima com a realidade do dia-a-dia, preparando as crianças para o futuro com responsabilidade e segurança.

As crianças aprendem nos treinos a competir com honestidade, ser humilde, reconhecer os erros e acertos. Como um esporte de contato, o Jiu-jitsu proporciona um ambiente desafiador, porém seguro, que permite a criança amadurecer para se tornar campeã da vida.

Segundo Wigmam, a prática do Jiu-jitsu infantil vai muito além das conquistas do tatame. “A disciplina e excelência exigidas muitas vezes refletem positivamente no comportamento das crianças em casa e na escola.”

As aulas de Jiu-jitsu para crianças têm por objetivo melhorar a concentração, a disciplina e a saúde com total segurança. Muito mais do que apenas golpes e posições marciais, nesta modalidade busca-se fortalecer as relações de amizade e possibilitar que a criança atinja a adolescência com seus princípios morais já formados. “A satisfação maior é ver o aluno se tornando pessoa de bem,” contou.

E neste domingo, 9, às 14h, ocorrerá graduação dos alunos e graduação surpresa, na quadra de futebol society, na rua Raul Correâ Castro, 197, no bairro Ipiranga.

Atualmente, são três turmas gratuitas, atendendo mais de cem alunos, crianças e adolescentes de 4 a 16 anos. Os monitores das turmas infantis foram alunos que se graduaram no período e hoje são faixas marrom e roxa. Que tem como intuito multiplicar o projeto através de alunos que foram beneficiados por ele.

As aulas ocorrem duas vezes por semana, com duração de uma hora e meia. As turmas são divididas por faixa etária: de 4 a 11 anos e de 12 a 16 anos.

Entre os mais de quatrocentos alunos que passaram pela iniciativa, há seis campeões brasileiros e 3 campeões mundiais. Além das 31 medalhas conquistadas no brasileiro deste ano e das nove medalhas conquistadas no campeonato mundial. Foram 69 atletas participantes do brasileiro e também disputando o mundial. Uma marca muito significativa para o projeto que ainda aguarda apoio e parcerias.

Greicielle Fernandes, 34 anos, mãe do aluno Davi Fernandes, de sete anos, e aluna do projeto, também atua como liderança dos pais no projeto, está muito satisfeita com a iniciativa. “As artes marciais são muito importantes no que diz respeito à disciplina, a respeitar. Fora que eles cobram bom comportamento e boas notas na escola. Para mim, como mãe de aluno está ajudando muito na educação dos meus filhos. Por exemplo: quando uma mãe chega lá reclamando do comportamento do filho, em casa, o aluno é punido com perda de um grau ou deixa de trocar de faixa. O professor visita as escolas para saber como está o comportamento dos alunos dele, e isso é muito importante para nós,” comenta Greicielle.

Para 2019, o objetivo do projeto é disputar o máximo de competições possíveis. Levando todos os alunos, para o Brasileiro CBJJO e também da CBJJ. Mas o desafio está nas verbas que são necessárias para alcançar voos mais altos.




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