O inverno foi embora e esquentou bem esses dias, portanto já podemos pensar em praia; até porque estamos bem pertinho de um feriadão então vamos pensar numa esticadinha ao sol. Separei praias lindíssimas não tão longe de nossa cidade.
Tem também as piscinas e atrações do Parque Aquático THERMAS DOS LARANJAIS na cidade de Olímpia, São Paulo. Opções não faltam para começar bem a primavera.
PRAIAS DO LITORAL NORTE PAULISTA – entre São Sebastião e Ubatuba, tem cerca de 200 praias. A preservação de alguns trechos do Litoral Norte deve-se, primeiramente, à geografia peculiar da região. As montanhas da Serra do Mar nesse pedaço da costa avançam até a beira-mar, formando inacessíveis enseadas e penínsulas de terreno íngreme.
Muitas praias ficam na ponta dessas penínsulas, longe do asfalto da Rodovia Rio-Santos e sem estradas de acesso. Outras, ainda que coladas à rodovia, são tão escondidas pelos morros que quem passa de carro não as vê, como ocorre na Brava do Guaecá, em São Sebastião, e na Praia do Alto, em Ubatuba.
Nem o boom imobiliário que rolou a partir da abertura da Rio-Santos, nos anos de 1970, e a expansão dos condomínios de alto padrão, que tomaram conta de diversas praias, como a das Calhetas, em São Sebastião, foram capazes de urbanizar todo esse recortado litoral.
A preservação consolidou-se na última década, quando diversas praias foram anexadas à área do Parque Estadual da Serra do Mar, uma reserva ambiental de 300 mil hectares, dona de uma das maiores extensões de Mata Atlântica do Brasil e onde novas construções estão proibidas. Em Ubatuba, o parque se estende por 47 mil hectares, área que responde por boa parte da costa norte do município, onde está a maioria das praias desertas e semidesertas da região.
A quantidade de praias em Ubatuba impressiona : são 83, das quais pelo menos um dúzia é selvagem, incluindo as que existem nas ilhas, como a Anchieta, a das Couves e do Prumirim. Como o município tem 120km de costa, a média é de uma nova praia a cada 1,5 km. Em alguns trechos, há até mais
faixas de areia distintas em tal espaço, pois muitas são minúsculas e coladas umas às outras. Ainda assim, costumam ser completamente diferentes entre si.
Para o viajante, é uma surpresa e tanto sair de um lugar muvucado como Praia Grande, à beira da Rio-Santos, dirigir 15 minutos por uma estrada de terra, caminhar cinco minutos por uma trilha e chegar a um refúgio exuberante chamado Praia do Cedrinho. Apesar de ficar perto do centro da cidade, não costuma haver mais do que um ou outro visitante e meia dúzia de pescadores cuidando de canoas e redes.
Em Ubatuba é assim: uma simples trilha separa o urbano do primitivo. O que leva a perguntar por que os visitantes preferem se amontoar em praias lotadas, como Maranduba, Toninhas ou a própria Praia Grande, e ignorar solenemente as mais bonitas e sossegadas. Pensando bem, é melhor assim.
No litoral sul da cidade, foram as penínsulas de difícil acesso que mantiveram muitas praias intocadas até hoje. É o caso da Praia do Cedro, acessada apenas por uma trilha fácil, feita em cerca de uma hora, que começa na Praia da Lagoinhas, urbanizada e bem na beira da estrada.
No caminho que leva à do Cedro, passa-se por outras duas praias muito interessantes, Bonete e Grande do Bonete, esta última com uma comunidade de pescadores que parece desprezar os confortos da vida moderna. Não existem ruas na vila, já que não há estrada, só caminhos de areia, e a luz elétrica é à base de gerador.
O visitante que chega ali deve encontrar um ou outro barzinho rústico, onde se prepara o “Azul-marinho”, prato típico caiçara, um tipo de moqueca que leva banana-nanica verde. Para abrir o apetite, vale provar o delicioso licor batizado de “concertada”, feito com pinga, mel, canela, açúcar queimado e erva-doce.
O trecho norte é o lado mais verde de Ubatuba, onde as matas estão protegidas pelas leis ambientais do Parque Estadual da Serra do Mar. Ali estão praias selvagens como a do Lúcio (ou das Conchas), a Brava da Almada e a Brava do Camburi, aonde só se chega por trilhas e que não têm nenhuma infraestrutura – justamente por isso, pouca gente vai.
A Brava da Almada é extensa, selvagem e cercada pela mata, tem mar agitado e apenas duas casas simples de caiçaras. É bom levar água e lanche, pois não há como comprar por lá. O acesso é apenas por trilha (50 minutos) desde a Praia da Almada, uma das mais estruturadas do norte de Ubatuba, com restaurantes e pousadas.
Há também locais à beira-mar para chegar de carro, como as praias do Alto, da Puruba e da Fazenda, que só não são completamente desertas porque há uns poucos quiosques servindo bebidas e porções em mesas sob as amendoeiras. E isso sim na alta temporada ou feriadões, já que no resto do ano, as barracas não abrem porque não há freguesia.
A Praia do Alto, por exemplo, está após a entrada de Itamambuca. Com mar calmo, ela fica perto da rodovia, com acesso por trilha parcialmente concretada que começa ao lado do acostamento (são apenas cem metros descendo a encosta). Ali, há um estacionamento e um trecho do litoral paulista que pode ser apenas seu por horas e horas.
Não bastassem o isolamento e o sossego, cada um desses pontos tem atrativos especiais que os diferenciam. Os que se aventuram rumo à Brava do Camburi, por exemplo, passam antes por Camburi, última faixa de areia do litoral paulista, na divisa com o Rio de Janeiro. Lá está uma vila de pescadores e cachoeiras que ficam tão perto da praia que, em poucos minutos, o visitante sai do mar e já está debaixo de uma cascata no meio da mata.
Se o cardápio de praias selvagens do Litoral Norte paulista surpreende só pelo que apresenta no continente, tudo fica ainda mais exuberante nas faixas à beira-mar que enfeitam as ilhas da região. Só Illhabela, em São Sebastião, na face voltada para mar aberto, esconde diversas praias semisselvagens, como Castelhanos, Bonete, e Saco do Eustáquio.
Em Ubatuba, a Ilha Anchieta, que no passado abrigou um presídio e hoje tem sua área tombada como parque estadual, oferece mais quatro praias desertas a uma mínima distância do continente.
As escunas para lá saem de Itaguá, enseada e Saco da Ribeira. A Ilha do Prumirim, por sua vez, fica a 1,5 km da costa e é a mais acessível delas. Há lanchas voadeiras que fazem o leva e traz de turistas o tempo todo da Praia do Prumirim até lá. No continente, perto da faixa de areia, vale a pena dar uma escapada da orla e se refrescar na Cachoeira do Prumirim, que não é grande, mas forma poços d’água deliciosos no verão.
Todas as praias e ilhas citadas são bem fáceis de encontrar, uma vez que estão indicadas nas placas ao longo da Rio-Santos.
Norte paulista: quase sempre uma praia inteira e preservada só para si. É difícil acreditar que lugares assim continuem existindo, ainda mais a uma distância razoável.
THERMAS DOS LARANJAIS EM OLÍMPIA, SÃO PAULO
Com 55 atrações para todas as idades, o parque de 300 mil metros quadrados, localizado em Olímpia, no interior de São Paulo, oferece espaços exclusivos para as crianças, mas onde os pais também podem curtir mais próximos dos pequenos. A Piscina Maluca é uma dessas atrações, onde as crianças passam por uma prova de obstáculos flutuantes que exige muita animação e vontade para chegar ao final.
Já para os mais aventureiros, é possível aproveitar a maior montanha-russa aquática do Brasil e o Surfmaster, única pista de surfe 180º do país, além das atrações Asa Delta, Everest, Kamikaze, Rio Selvagem e muito mais.
O parque está a 30 minutos do aeroporto de São José do Rio Preto, onde há translado diário para a cidade de Olímpia, e próximo as principais rodovias do interior do estado.