O prefeito Antônio Almas assinou nessa quinta-feira, 21, no Auditório Ferroviário, na Avenida Brasil, o termo de ordem de serviço para o início das obras da alça do Viaduto Augusto Franco. A cerimônia contou com a participação de muitos representantes de diversos órgãos da cidade, incluindo o representante da Empresa Paineira Engenharia Ltda., que está encarregada pela execução do projeto.

O objetivo da obra é facilitar o acesso à Avenida Francisco Bernardino, para quem vem da Avenida Brasil, e aliviar o trânsito na Praça Antônio Carlos, sendo que, a partir de agora, os motoristas passariam a usar a alça para chegar à Rua Ângelo Falci e, consequentemente, à Avenida Francisco Bernardino. O prefeito ressaltou também que, além disso, a obra faz parte do convênio de eliminação de interferências rodoferroviárias do município.

Em seu discurso, o prefeito destacou que o projeto já vinha sendo pensado em outras gestões e que, agora, está sendo concretizado. “O anúncio da alça é mais um dos projetos que acompanha os grandes projetos de alteração viária de transposição da linha férrea, em Juiz de Fora. Então, são grandes anúncios que hoje a gente traz, tendo em vista que já faziam parte de uma composição de um processo de um projeto elaborado lá trás, no governo do prefeito Custódio Matos, tendo a sua execução de grande parte desse projeto já realizado no governo do prefeito Bruno Siqueira e que, agora, a gente pretende levar mais uma fase deste projeto com essas novas realizações”, informou.

Com os recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), juntamente com a contrapartida da Prefeitura de Juiz de Fora, a Empresa Paineira Engenharia Ltda., de Belo Horizonte, que ganhou a licitação da obra, orçamentou o projeto em R$4,200 milhões e ficou responsável por entregar o projeto em oito meses. As obras estão marcadas para terem início nesta segunda-feira, 25, mas algumas providências já foram tomadas antes mesmo dela começar.

De acordo com o Diretor da empresa, Leonardo Dornas Ferreira, o prazo não vai ser um dos problemas, já que o projeto já vem sendo estudado há algum tempo juntamente com a prefeitura. “É um prazo totalmente plausível de ser cumprido. No nosso planejamento, os oito meses atendem. Como é uma obra rodoviária e ferroviária, temos interferências da própria ferrovia, interferências do trânsito, a gente pôde fazer um planejamento bem antecipado. Já reunimos as partes todas do MRS, a Secretaria de Trânsito, nós reunimos a secretaria de Obra. Já fizemos reuniões antes mesmo do início da obra e a tendência é que se cumpra o prazo de oito meses, mas na nossa estratégia, há a possibilidade de antecipação”, ressaltou.

Trânsito 

Uma das questões levantadas no evento foi se haveria interferência no tráfego urbano, durante o período da construção. Em resposta, Ferreira disse que a princípio, não haverá problemas. A mudança pode acontecer no final da obra, quando será ligada a alça com a Rua Ângelo Falci. “Nós vamos trabalhar em uma área confinada, entre o muro da Rua Ângelo Falci e a ferrovia MRS, nós estaremos trabalhando mais do lado de dentro da ferrovia. Então, a maior parte do serviço vai contar com a interferência da própria ferrovia, e não do trânsito. Porém, na hora de interligar o final da alça com a Rua Ângelo Falci, nós teremos que fazer um trabalho junto com a prefeitura, a Secretaria de Obras e a Secretaria de Trânsito”, informou.

 

 




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