Polícia Civil esclarece caso de suspeito de abusar de sobrinha de 8 anos

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), esclareceu na tarde dessa quarta-feira, 28, o caso de um homem de 51 anos, suspeito de ter abusado sexualmente de uma sobrinha de 8 anos. Ele havia sido preso pela Polícia Militar (PM) na tarde de terça-feira, 27, na Praça da Estação, no Centro da cidade, após a mãe, de 27 anos e duas tias da criança, de 23 e 25 anos respectivamente, avistarem o homem e acionarem a PM.

No domingo, 25, familiares da vítima já haviam registrado boletim de ocorrência junto à PM, sobre o ato praticado pelo homem, que chegou a abandonar a residência em que morava, após ser indagado. “Uma das tias percebeu que o short da menina estava embolado. A sobrinha também se portava de uma maneira estranha, assim como o acusado, o que levantou ainda mais as suspeitas. A menina foi questionada e confessou que o tio tinha abusado dela e que essa não era a primeira vez, inclusive, quando ela tinha 5 anos de idade, a mesma ação teria acontecido”, afirmou a delegada Ione Barbosa.

A menina chegou a relatar alguns dos abusos sofridos, de acordo com Ione. “Ela chegava do colégio e o homem a pedia para colocar saia ou vestido para facilitar ação. O suspeito também acariciou cariciar as nádegas e os seios da menina, mas, inicialmente, parece que não teve conjunção carnal”, contou.

Ainda segundo a delegada, a mãe e outras três tias da vítima também teriam sido abusadas pelo suspeito. “Durante os depoimentos, elas confirmaram o abuso. Uma das tias nós não conseguimos ouvir, pois a família alega que ela está desaparecida. Mas já pedi aos investigadores para localizar a mulher e trazer ela até a delegacia para ser ouvida”, disse.

O homem segue preso no Ceresp. De acordo com Ione, ele vai ser indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e atentado violento ao pudor. “Ele vai responder pelo que fez com a menina, e pelas outras mulheres da família. Na época em que ocorreram os casos das tias e da mãe, a legislação que vigorava enquadrava o crime como atentado violento ao pudor”, ressaltou. No momento da entrevista, o homem estava audiênia de Custódia. “Já pedi a prisão preventiva dele, pois entendemos que a soltura representa risco para as vítimas. Vamos investigar para saber se outras pessoas foram violentadas. O inquérito deve ser concluído dentro de uma semana”, concluiu.




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