Júlio César reestreia com a camisa do Flamengo após 13 anos e começa a escrever sua ultima fase como jogador

Boa Vista e Flamengo fizeram a 4ª Rodada da Taça Rio na noite dessa quarta-feira, 7, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Flamengo derrotou o Boavista por 3 a 0, com gols de Rodinei, Diego e Paquetá – os dois últimos de falta. Mas, Júlio Cesar, foi o grande personagem da noite, teve sua reestreia sem sustos pelo clube que o revelou e do qual é torcedor. Após 13 anos e três meses depois.

Com a vitória, o rubro-negro da Gávea reassumiu a liderança do Grupo B com nove pontos ganhos, dois a mais do que o Vasco, que ocupa a segunda colocação. O Boavista segue com seis pontos, na quarta colocação do Grupo C.

Júlio Cesar voltou a vestir a camisa do Flamengo e começou a contar o último capítulo de sua história como jogador de futebol.

Na chegada ao estádio, ansiedade. Júlio Cesar admitiu que estava nervoso por voltar vestir a camisa e reencontrar a torcida do Flamengo. No vestiário, a surpresa. Amigos desde as categorias de base e companheiro em duas Copas da Mundo, Juan o chamou e o entregou a braçadeira de capitão.

Sua atuação na primeira etapa se resumiu em um tiro de meta, duas reposições com a mão e um passe curto para o lateral-esquerdo Renê. Depois do intervalo, Júlio seguiu tranquilo. Cortou bem um cruzamento e defendeu uma falta de Renan Donizete. Reestreia tranquila .

Na saída do estádio, Júlio Cesar, ainda um pouco emocionado, falou sobre a alegria de voltar a vestir a camisa do Flamengo. Ele afirmou que quer sair com o título Carioca, reiterou a aposentadoria após os três meses de contrato, mas, em tom de brincadeira e com um sorriso no rosto, deixou o futuro em aberto.

– Cheguei ao Flamengo aos 12 anos. O Flamengo faz parte da minha formação como atleta, como homem. Acabei não ficando por problemas extracampo, tive uma carreira brilhante lá fora e voltei. Acho que eu merecia esse retorno por tudo o que o Flamengo fez por mim. Encontrei um Flamengo totalmente diferente, estruturado, mas profissional. A cobrança aumenta.

Quero curtir cada momento e me despedir com o Campeonato Carioca. Meu próximo jogo eu não sei. Agora é dia após dia, e o futuro a Deus pertence.




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