Vereadores discutem políticas sobre drogas na cidade

Atualmente, Juiz de Fora não possui quase nenhum tipo de política pública que atenda na reabilitação de dependentes químicos. Para atender essa demanda, existem cerca de 18 comunidades terapêuticas, que são de cunho religioso; e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), aparelho do Estado, que, assim como o primeiro, visam trabalhar na recuperação do indivíduo já debilitado. Além disso, outro problema referente a essa questão está relacionado à fiscalização das mesmas. Como elas não são regulamentadas, não tem como haver fiscalização.

Para tentar entender um pouco mais sobre essa realidade, os vereadores Charlles Evangelista (PP) e Sheila Oliveira (PTC), se reuniram nessa quinta-feira, 15, com o secretário de Desenvolvimento Social, Abraão Gerson Ribeiro, e representantes da pasta. Na ocasião, o secretário ressaltou que o maior impasse para o pleno desenvolvimento de políticas sobre drogas está ligado a recursos financeiros. A cidade possui um fundo municipal destinado a esse tema, porém, não há captação por não estar regulamentado. Ele ainda destaca que seria necessário criar um caminho para que essa contribuição viesse tanto do campo empresarial quanto da população.

Abraão relembrou ainda que, todas as comunidades atuam de maneira irregular, pois há empecilhos para a regulamentação das mesmas junto ao Conselho Municipal de Políticas Integradas sobre Drogas (Compid). Assim, as comunidades sobrevivem através de doações das famílias e da população. O secretário destacou que é necessário criar um ambiente de capacitação dos gestores dessas comunidades, bem como ter discussões intersetoriais, que envolvam não só a pasta sob sua gerência, mas, também, a saúde, segurança pública e trabalho, com o intuito de melhorar o atendimento aos usuários.

Além disso, a cidade precisa verificar e criar leis que vão ao encontro para atender as demandas da saúde e da assistência social relacionadas às políticas de combate as drogas.

Os vereadores, que pretendem criar a comissão especial de enfrentamento às drogas, planejam visitar as comunidades terapêuticas.

Fonte: Assessoria




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