O materialismo “racionaliza” o homicídio

O marxismo, sendo uma teoria materialista, não reconhece a existência de Deus. O materialismo não desperta no ser humano a consciência do seu real valor; pelo contrário, suscita idéias como a de que o homem “é um fungo minúsculo surgido no Universo” ou de que “é um ser insignificante como um capim”. Isso leva algumas pessoas a pensar que não valem mais que um fungo ou um capim e que o mundo não perderia nada com o seu desaparecimento; e esse pensamento as deixa profundamente deprimidas.
Há algum tempo, o jornal Sankei noticiou o caso de um jovem, aluno de um colégio de Osaka, que se suicidou em decorrência de sua visão pessimista da vida. Entre os seus pertences havia um caderninho de anotações, que ele denominara “Caderno Negro”, onde escrevia, alternadamente com a namorada, idéias sombrias a respeito desta v ida. Têm ocorrido ultimamente muitos casos de suicídios entre estudantes, o que é um fenômeno inédito e alarmante. lé preciso reconhecer que esse fato é uma das conseqüências nocivas da educação materialista que, após a Segunda
Guerra Mundial, passou a ser ministrada na maioria das escolas do Japão, sob a diretriz da Nikkyõso*, a qual prega que este mundo é um aglomerado de matéria e que o homem não passa de um agregado casual de determinados elementos materiais. Se o homem fosse apenas um agregado casual de elementos materiais, não haveria nenhuma finalidade, nem significado, no fato de ele ter surgido neste mundo. Se uma pessoa não descobrir o significado e a importância de ter nascido como ser humano e pensar que está vivendo num mundo sem valor, que não passa de um aglomerado de matéria, será tomada de angústia e acabará cometendo suicídio ou se tornará um individuo revoltado e agressivo, sem esperança no futuro. Existem jovens que pensam: “Não vim a este mundo por minha própria vontade, tendo um objetivo ou um ideal. Nasci por acaso, em conseqüência da união casual de moléculas da matéria que ocorreu como ‘subproduto’ da busca de prazeres sensuais por parte dos meus pais. Já que nasci, tenho de encontrar algo em que me ocupar enquanto viver; mas não quero fazer nada que seja difícil ou penoso. A única coisa que vale a pena é a busca de prazeres. Se isso não for possível, não haverá finalidade nem sentido em continuar vivendo”. Com tal pensamento, é natural que se tornem deprimidos ou revoltados. Como se pode perceber, enquanto a pessoa tive uma visão casualista e materialista a respeito do ser humano, não surgirá nela o sentimento de valorizar e reverOl1Clnr a Vida. É por essa razão que alguns jovens, pelo simples fato de terem sido repreendidos pelos pais, ficam revoltados e atentam contra a própria Vida.




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