A Justiça se mantém irreversível e desconsidera a polêmica urna 7. A eleição do Vasco, então, tem tudo para se encaminhar a um desfecho, só que não sem um último obstáculo. O pleito do Conselho Deliberativo, que atesta, ou não, o o vencedor das urnas, precisa ser convocado formalmente. Até agora, a diretoria não fez isso e nem dá sinais de que vá se mexer nesse sentido. Caso descumpram a determinação da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Civvil do Estado do Rio de Janeiro, os dirigentes envolvidos podem ser multados em até R$ 50 mil.
A eleição do Vasco
Discute-se na Justiça a situação dos 475 sócios que votaram na urna 7. Todos eles foram admitidos no clube entre os meses de novembro e dezembro de 2015 – há suspeita de fraude. A última decisão da Justiça determinou que os votos fossem suspensos, com base num laudo pericial simplificado que analisou documentos entregues pelo Vasco.
Na atual situação, a chapa vencedora é a “Sempre Vasco Livre”, de Julio Brant. Desta forma, o grupo é o favorito para eleger o presidente na reunião do Conselho Deliberativo, que ainda não foi marcada, mas é prevista no estatuto para acontecer na primeira semana da segunda quinzena de janeiro.