Há casos em que não conseguimos esquecer o problema que nos deixou enraivecidos, porque não perdoamos à pessoa responsável por ele. Perdoemos a essa pessoa todas as vezes que nos lembrarmos das circunstâncias causadoras dos nossos sofrimentos, mentalizando ardorosamente: “Eu já o perdoei. Você também me perdoou. Eu o amo, e você também me ama. Eu lhe agradeço, você também me agradece. Eu e você somos um só perante Deus. Muito obrigado! “, Devemos ainda acrescentar esta oração: “O Deus, tornai aquela pessoa feliz! Ela não é culpada do que me fez. Tomou tal atitude porque se sentia infeliz e não sabia o que estava fazendo. Ela não é responsável pelo que aconteceu. Deus, fazei-a feliz!”.
O pensamento do cérebro não é o do espírito
A infinita Sabedoria, o infinito Amor e a infinita Vida de Deus estão agindo através de todas as pessoas. Porém, para que eles possam atuar perfeitamente, assim como a nuvem pode obstruir a luz do sol, não devemos impedir o trabalho de Deus com a mente anuviada. Deus não está em um lugar distante; a vida que se aloja em você é a Vida de Deus. A “mente” e o “fenômeno espiritual”, que aparentemente são uma função do cérebro humano, não passam do efeito resultante de um complicado mecanismo automático chamado “corpo físico”. Essa mente faz reaparecer imperfeitamente o conteúdo das ondas de radio fusão emitidos pelo espírito do homem. Portanto, assim como o programa transmitido pela emissora pode ser mal sintonizado pelo aparelho de rádio, que passa a reproduzir somente ruídos, também o cérebro que não se sintoniza com Deus latente, poderá emitir pensamentos que serão completamente diferentes dos pensamentos do espírito. Por essa razão, o pensamento do cérebro, às vezes, não é o nosso próprio pensamento.