As máximas diferem de provérbios, axiomas ou exposições da verdade. São palavras que possuem uma força mais vivida. “O pouco é melhor que o nada” – este é um provérbio mas não uma máxima. “O todo é maior que as partes” – este é um axioma geométrico mas não uma máxima. “Dois e dois são quatro” – esta é uma verdade matemática mas não uma máxima.
A máxima é um “lampejo verbal” que brilha como um diamante e tem o poder de fazer com que o espírito de quem a ouve passe a brilhar também. O provérbio e o axioma contêm verdades, mas não possuem a força para mover as pessoas. As palavras que dão luz à vida e restabelecem a força da vida é que constituem uma máxima. Elas são “palavras de sabedoria”, “fragmentos de sabedoria”, “palavras de Vida”. São a luz de Deus iluminando o homem.
Dizem que há quatro principais máximas desde o início da história do homem: A primeira é “Conhece-te a Li mesmo”, do filósofo grego Sócrates; a segunda é “Domina-te a ti mesmo”, do imperador romano Marco Aurélio; a terceira é a frase de Jesus Cristo “Carrega a cruz e me segue”, que se refere à negação do eu fenomênico – Estas máximas representam o caminho religioso, em que o homem, partindo do autoconhecimento, consegue o autodomínio por meio de treinamento espiritual e, por fim, alcança o verdadeiro aperfeiçoamento através da negação do “eu fenomênico”, A quarta máxima é o ensinamento de Buda sobre a “inexistência do eu”, segundo o qual não existe o “eu que carrega a cruz”. Enquanto a pessoa admitir a existência do “eu” e se esforçar para negá-lo, não conseguirá o verdadeiro autodomínio nem a verdadeira negação do “eu fenomênico”. Pode-se dizer que a máxima de Sócrates “Conhece-te a ti mesmo” alcança o aperfeiçoamento final e máximo com o ensinamento de Buda sobre a “inexistência do eu fenomênico”.