Automutilação e suicídio acontecem também na escola

Chegou ao conhecimento dos dirigentes do CIEE/RJ que um número expressivo de jovens no Brasil está sofrendo problemas de automutilação e até mesmo suicídio. Foi resolvido, então, promover um seminário no auditório do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mais particularmente na Escola de Magistratura, para aprofundar o exame da matéria. Tivemos a honra de abrir o evento, onde encontramos a especialista Tânia Paris, de grande experiência. Ela nos mostrou quadros da problemática brasileira. Há sinais de maior gravidade em dois estados paradoxais: Rio Grande do Sul e Amapá. Por que isso estará acontecendo?

É certo que a violência afeta a saúde mental dos educandos. Esses efeitos podem ser comparados a situações de guerra. Segundo estudo da Fiocruz, 89% da população do Rio já foi exposta a algum evento traumático ao longo da vida. Assim, são comuns fenômenos como depressão, transtornos de ansiedade, abuso de álcool e drogas, etc. Passaram a ser corriqueiros os dias em que as escolas localizadas dentro ou perto de favelas fecham suas portas, sobretudo quando são atingidas por tiroteios entre bandidos e policiais. Isso deixa impressões indeléveis no espírito das crianças e jovens, inclusive porque é comum serem eles atingidas por balas perdidas. Como viver ou sobreviver diante dessa triste realidade?

No Seminário mencionado, Tânia Paris apresentou o programa de saúde mental denominado “Amigos do Zippy”, abrangendo crianças em situação de risco ou já com problemas, como o uso de drogas ou a gravidez precoce. Como contornar os problemas causados por uma família agressiva ou ausente?

Assim se faz todo um programa de promoção do desenvolvimento emocional e social das crianças e dos jovens, como remédio para um crescimento saudável. São desenvolvidos recursos internos nas crianças, para que saibam como agir diante de situações difíceis, e façam escolhas adequadas. Se houver atraso nesse procedimento, em muitos casos, pode ser tarde demais. Trabalhar a saúde mental exige calma e tranquilidade, o que se pede dos mestres envolvidos no processo. A proposta do programa “Amigos do Zippy” é metodologia para crianças de 6 e 7 anos de idade, pois é nessa faixa etária que se vivencia variados tipos de situações difíceis, exigindo uma ação equilibrada.

A única atitude inadmissível, no caso, é o silêncio. Consideramos a família como ponto focal, sabendo-se que existe uma progressiva vulnerabilidade entre jovens. Meninas passaram a ir para as escolas com blusas de manga comprida, para disfarçar as automutilações nos braços, além de se registrar um número cada vez mais ampliado de suicídios sem causa aparente. O CIEE tem uma clara consciência das suas responsabilidades e manifestou isso, no encontro havido na Escola da Magistratura, onde estiveram presentes cerca de 400 jovens, todos eles bastante interessados na matéria, conforme registro do Superintendente Paulo Pimenta, organizador do Seminário referido.

Chegou ao conhecimento dos dirigentes do CIEE/RJ que um número expressivo de jovens no Brasil está sofrendo problemas de automutilação e até mesmo suicídio. Foi resolvido, então, promover um seminário no auditório do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mais particularmente na Escola de Magistratura, para aprofundar o exame da matéria. Tivemos a honra de abrir o evento, onde encontramos a especialista Tânia Paris, de grande experiência.  Ela nos mostrou quadros da problemática brasileira. Há sinais de maior gravidade em dois estados paradoxais: Rio Grande do Sul e Amapá. Por que isso estará acontecendo?

            É certo que a violência afeta a saúde mental dos educandos. Esses efeitos podem ser comparados a situações de guerra. Segundo estudo da Fiocruz, 89% da população do Rio já  foi exposta a algum evento traumático ao longo da  vida. Assim, são comuns fenômenos como depressão, transtornos de ansiedade, abuso de  álcool e drogas, etc. Passaram a ser  corriqueiros os dias em que as escolas localizadas dentro ou perto de favelas fecham suas portas, sobretudo quando são atingidas por tiroteios entre bandidos e policiais. Isso deixa impressões indeléveis  no espírito das crianças e jovens, inclusive porque é comum serem eles atingidas por balas perdidas. Como viver ou sobreviver diante dessa triste realidade?

            No Seminário mencionado, Tânia Paris apresentou o programa de saúde mental denominado “Amigos do Zippy”, abrangendo crianças em situação de risco ou já com problemas, como o uso de drogas ou a gravidez precoce.  Como contornar os problemas causados por uma família agressiva ou ausente?

            Assim se faz todo um programa de promoção do desenvolvimento emocional e social das crianças e dos jovens, como remédio para um crescimento saudável. São desenvolvidos recursos internos nas crianças, para que saibam como agir diante de situações difíceis, e façam escolhas adequadas. Se houver atraso nesse procedimento, em muitos casos, pode ser tarde demais. Trabalhar a saúde mental exige calma e tranquilidade, o que se pede dos mestres envolvidos no processo. A proposta do programa “Amigos do Zippy” é metodologia para crianças de 6 e 7 anos de idade, pois é nessa faixa etária que se vivencia variados tipos de situações difíceis, exigindo uma ação equilibrada.

            A única atitude inadmissível, no caso, é o silêncio. Consideramos a família como ponto focal, sabendo-se que existe uma progressiva vulnerabilidade entre jovens. Meninas passaram a ir para as escolas com blusas de manga comprida, para disfarçar as  automutilações nos braços, além de se registrar um  número cada vez mais ampliado de suicídios sem causa aparente. O CIEE tem uma clara consciência das suas responsabilidades e manifestou isso, no encontro havido na Escola da Magistratura, onde estiveram presentes cerca de 400 jovens, todos eles bastante interessados na matéria, conforme registro do Superintendente Paulo Pimenta, organizador do Seminário referido.




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