Autora juiz-forana apresenta romance na Bienal Internacional do Livro

Ele é bacana, mas, algumas vezes, o mau humor toma conta. Com ele, não há muito diálogo e tampouco uma vida social. A personagem Lina não verbaliza essa verdade sobre o marido Fábio no romance “Não resisto”, mas, em seus pensamentos, ela afirma todos os dias: “casamento é assim mesmo”. A escritora juiz-forana Amanda Melo Marques, atualmente radicada em Paranavaí (PR), traz em sua obra literária um enredo permeado de situações emocionantes e possíveis. A publicação – que baterá ponto na XVIII Bienal Internacional do Livro, entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro, no RioCentro, no Rio de Janeiro (RJ) – já pode ser adquirida nas plataformas digitais.

Na obra ficcional da autora, que possui especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Lina é surpreendida pelo pedido de separação do esposo Fábio, pois ele iria morar com outra mulher. Sem saber como reconstruir a vida, ela sai de casa com a esperança de que o companheiro perceba que cometeu um engano e volte para ela. “A curto prazo, Lina se envolve com Miguel – um cara seguro nos negócios e na vida pessoal – e descobre que, na verdade, nunca tinha sido feliz com o marido. Lina mergulha, então, em uma ‘paixonite’, algo que ela pensara ser reservado apenas para a adolescência”, explica a autora.

Segundo a escritora, o diferencial da obra está em colocar na cena protagonistas mais maduros. Nesse sentido, o romance ganha peso e profundidade ao abordar os dilemas e as inquietações da personagem. “A proposta do livro está focada no entretenimento, porém há uma série de mensagens subliminares que podem ocasionar uma identificação por boa parte dos leitores. Optei por personagens mais velhos, pois a maioria dos romances que leio tem como protagonistas homens e mulheres com idades que chegam, no máximo, a 28 anos”, conta Amanda.

O casamento de Lina e Fábio durou 15 anos, e a separação foi um choque, pois ela se imaginava casada para o resto da vida. “Embora ambos fossem independentes, não havia um relacionamento saudável”, destaca a escritora.

Lina, de “Não resisto”, é a mulher que descobre a felicidade – que julgava já ter – próximo de completar 36 anos e enfrenta o mundo ao fazer escolhas importantes e, ao mesmo tempo, difíceis. Tratam-se de responsabilidades que a maturidade traz, não sendo possível fugir.




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