A Polícia Civil (PC), por meio da 37ª Delegacia, em Divino (MG), deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 40 anos, suspeito de ter matado sua companheira, de 38 anos, no dia 15 de agosto. O crime teria ocorrido na residência do casal.
Segundo informações da PC, o autor ocultou o corpo da vítima debaixo de uma escada, que dá acesso ao segundo andar da residência onde moravam. O corpo foi tampado com sacos utilizados para carregar latinhas e ferramentas que já estavam no local.
O suspeito empreendeu fuga no dia seguinte ao crime, indo para a cidade de Manhuaçu, onde permaneceu até o último sábado, dia 19, quando fez contato com sua mãe. Ele se apresentou à Polícia Civil nessa segunda, 21, ocasião em que foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva.
Em interrogatório, o homem alegou que, durante uma discussão, a companheira o ameaçou de morte e, ao tentar impedi-la de pegar uma faca, lhe deu um soco no pescoço, causando o desmaio da vítima. Após recobrar a consciência, a mulher voltou a ameaçá-lo, mas foi morta pelo suspeito, asfixiada por um pano.
Segundo informações da PC, o autor enrolou o corpo da vítima em um cobertor e em seguida em numa lona, arrastando o mesmo para o lado externo da casa, onde ocultou o cadáver embaixo de uma escada localizada nos fundos do imóvel. No dia seguinte, o suspeito deixou a filha de nove anos com a avó materna, alegando que a companheira havia viajado para o Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com as informações da Polícia, o homem alegou que sempre foi traído pela vítima, mas apesar disso se empenhava para manter a união. O suspeito afirmou, ainda, que a companheira era muito nervosa e frequentemente iniciava discussões sem motivo aparente. O casal morava junto há 19 anos e vivia em Divino desde março.
Os aparelhos celulares da vítima e do suspeito foram apreendidos e serão periciados. O investigado, uma vez preso, encontra-se à disposição da Justiça da comarca de Divino e será indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e feminicidio) e por ocultação de cadáver.
Fonte: Assessoria