Pela segunda vez seguida, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou crescimento. Em abril, maio e junho, o índice acumulou alta de 0,25% quando comparado com o primeiro trimestre de 2017.
Os dados divulgados nessa quinta-feira, 17, também revelam que, somente em junho, o IBC-Br registrou crescimento de 0,50%, na comparação com maio. Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o índice é medido pelo próprio Banco Central e serve como parâmetro para avaliar o comportamento da economia brasileira.
Ao mesmo tempo, a autoridade monetária manteve o crescimento do trimestre anterior, encerrado em maio, em 1,12%, diante da recuperação dos setores de comércio, serviços e da indústria.
Com isso, o resultado reforça o entendimento tanto do mercado financeiro quanto da equipe econômica de que a economia brasileira vem consolidando a retomada da atividade econômica, mesmo que de forma gradual.
No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Para este ano, a previsão é de que a economia cresça 0,34%, segundo o Boletim Focus, documento elaborado pelo Banco Central e que reúne as projeções de analistas das instituições financeiras.
FUTURO PROMISSOR
Diante dos efeitos das reformas econômicas, o Brasil vem conseguindo escapar da combinação perversa de crescimento baixo, inflação alta e juros galopantes.
Atualmente, a inflação oficial do País está em 2,71%, a menor desde 1999, enquanto a taxa básica de juros voltou a um dígito, fixada em 9,25% ao ano. Para este ano, a previsão é de que essas taxas encerrem o ano em 3,5% e 7,50%, respectivamente.
Fonte: Portal Brasil