A Odebrecht conseguiu autorização para vender sua participação em uma das principais minas de diamante da África, a Catoca, localizada em Angola.
O objetivo da empresa é gerar liquidez para pagar compromissos assumidos em seus acordos de leniência e fortalecer seu caixa em momento de retomada dos negócios depois de se tornar alvo da Lava Jato.
Só nas leniências firmadas com autoridades do Brasil, Estados Unidos e Suíça o grupo baiano se comprometeu a pagar R$6,9 bilhões. A empreiteira tem desde 1993, 16,4% da mina de Catoca em sociedade com a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), a estatal russa Alrosa e o grupo israelense Lev Leviev.
O comunicado sobre a autorização da venda foi divulgado pela Sociedade Mineira de Catoca. A expectativa da Odebrecht é que a venda seja concluída ainda este ano.