O reajuste nas alíquotas de PIS e Cofins sobre os combustíveis líquidos, anunciado pelo Governo Federal, passou a vigorar na última sexta-feira, 21. Com isso, a alta dos preços foi repassada para as refinarias e importadoras e, no caso do etanol, para os produtores e distribuidores. Aos postos, coube a decisão de repassar o aumento na íntegra para as bombas.
O usuário de gás natural veicular de Minas Gerais, no entanto, inicia esta semana já com a certeza de ter um combustível mais vantajoso economicamente. Segundo o coordenador de GNV da Gasmig, Welder Souza, nas atuais condições, o gás natural torna-se ainda mais competitivo em relação à gasolina e ao etanol.
“A opção pelo gás natural continua sendo a alternativa mais econômica, em relação às outras opções energéticas para o setor de transportes. A economia para o usuário do GNV chegará a 70%”, ressalta.
Atualmente, são cerca de 32 mil consumidores utilizam o GNV no estado. O investimento para aquisição do serviço de conversão, utilizando os kits mais modernos (com sistema de injeção eletrônica de GNV), fica entre R$3 mil e R$4 mil, e pode ser recuperado entre apenas 15.000 km e 20.000 mil km rodados.
“Para quem roda uma média de 5.000 km por mês – caso dos taxistas, frotistas, motoristas de aplicativos e representantes comerciais, por exemplo, o investimento é pago de 3 a 4 meses”, destaca o coordenador.
Para fazer a conversão ao gás natural veicular, basta entrar no site do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), preencher uma autorização, ir até a unidade mais próxima do departamento para pegar a assinatura da autoridade responsável e, em seguida, levar o veículo até uma das convertedoras homologadas pelo Inmetro. Depois, basta realizar uma inspeção veicular em um dos Organismos de Inspeção Acreditados também pelo Inmetro (Veja o passo a passo em www.gasmig.com.br, acessando a página do GNV).
De acordo com o diretor comercial da Gasmig, Danilo Campos, além da economia gerada para os usuários de GNV, é importante destacar as vantagens ambientais do combustível. Segundo Campos, há uma redução de 20% das emissões de CO² do GNV em relação à gasolina e ao diesel, sem contar que a economia gerada entra como um reforço no orçamento das famílias.
Fonte: Agência Minas