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O bairro Manoel Honório é um dos mais tradicionais e conhecidos da cidade. Localizado na Região Leste, fica à margem esquerda do Rio Paraibuna.

Sua origem está ligada à Fazenda da Divisa, que pertenceu ao Coronel Manoel Honório de Campos, falecido em 1911, que foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos. Importante cafeicultor, ele foi vereador em Juiz de Fora de 1895 a 1897. Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira.

A sede da Fazenda da Divisa ficava na Rua Américo Lobo. Ela compreendia todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho).

Uma curiosidade ligada ao lugar é o nome da Avenida Governador Benedito Valadares. Ela já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o seu nome foi modificado em 1942, a pedido dos moradores, por fazer alusão a uma cidade da Alemanha, país que estava em conflito com o Brasil.

O bairro é cortado pelas principais avenidas da cidade: a Rio Branco e a Brasil. A atual ponte Pedro Marques faz sua principal ligação com o restante da cidade. Até o início dos anos 30 a ponte era de madeira e estava ameaçada de cair, foi quando o Prefeito Menelick de Carvalho construiu uma nova, de concreto, que veio a ser inaugurada em 1934. Na administração do Prefeito Mello Reis ela foi duplicada, acompanhando toda a largura da Avenida Rio Branco.

Outra obra de grande importância que se deu ali foi a abertura da Garganta do Dilermando, no início dos anos 70, permitindo o prolongamento da Rio Branco, facilitando um novo acesso às cidades da Zona da Mata.

Na foto abaixo, de Roberto Dornelas, tirada no final dos anos 60, vemos uma visão do bairro a partir do que era a atual Garganta do Dilermando. Na seta está indicada a localização da sede da Fazenda da Divisa, do Coronel Manoel Honório de Campos.




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