A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), apresentou, na tarde dessa segunda-feira, 17, três indivíduos, um de 19 e os outros dois de 22 anos, suspeitos de balearem dois jovens, de 19 e 20 anos, no dia 18 de junho, durante um baile funk, em um clube da região central da cidade.
Conforme o delegado, Rodrigo Rolli, titular da DEH, os autores foram presos na sexta-feira, 14 e no sábado, 15, nos bairros Santa Cruz, Vila esperança II e Benfica, zona Norte da cidade. A Polícia investiga também o motivo do baile não ter sido interrompido após a primeira tentativa de homicídio, que teria ocorrido por volta de 0h30, e a segunda, em um intervalo de duas horas. “As luzes foram acesas, os organizadores tiveram conhecimento do que estava ocorrendo, foram sinalizados sobre os disparos de arma de fogo, mas, não acionaram a polícia e continuaram o baile como se nada tivesse ocorrido”, relatou. A motivação do primeiro crime seria desavenças anteriores entre as partes. No segundo, não havia nenhum indício de rivalidade. “A vítima apenas frequentava bailes funk”, completou.
Rolli acrescentou que o foco das investigações, agora, é apurar de que forma as armas e as drogas entraram no baile, sendo que havia segurança no local. Para ele, a organização do evento agiu de forma negligente, já que a segurança do espaço, que comportava quase 600 pessoas na ocasião, era feita por apenas seis seguranças, de empresas diferentes. “As equipes de vigilantes não tinham preparo técnico para atuar no evento”, finalizou.
O jovem de 19 anos continua internado no HPS em estado grave, com uma bala alojada na cabeça. A outra vítima teve o braço alvejado por um tiro, mas foi liberada no dia seguinte ao ocorrido. O trio está preso no Ceresp e segue à disposição da Justiça.