Em comemoração ao Dia das Mães, o Diário Regional traz, nesta semana, uma série especial com relatos de mulheres que se destacam

HOMENAGEADA PELO DIÁRIO REGIONAL, A VICE-REITORA DA UFJF, GIRLENE SILVA FALA DE COMO É SER MÃE


“Ser mãe é adquirir a capacidade de ceder de forma muito gratificante”, disse Girlene Alves da Silva, 49 anos, vice-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mãe do pequeno Francisco, de 4 anos. “A maternidade possibilita o compartilhar de uma forma muito plena e traz o desafio de aprender a educar. É neste momento em que você se revê como gente e como mulher”.

Girlene avalia que uma das dificuldades que são comuns a muitas mães é a falta de infraestrutura para ir trabalhar e deixar os filhos com uma certa tranquilidade. “Eu, no entanto, tive condições de deixar meu filho na creche quando voltei a trabalhar. Essa separação é um primeiro desafio: saber compartilhar com o outro o cuidado e a educação. Nesse aspecto, meu esposo é um pai muito presente e divide as tarefas comigo”.

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A atenção da vice-reitora, antes voltada apenas para o ser mulher e profissional, agora é dividida não só com as atribuições do cargo de vice-reitora, mas na atenção com seus alunos de pós-graduação. “Tive que deixar as aulas na graduação, pois exigiria de mim uma atenção que eu não poderia dar e isso poderia prejudicar a qualidade do trabalho”, revelou Girlene, que, em sua terra natal, Canto do Buriti, no Piauí, já atuou como enfermeira.

Pouco tempo após o nascimento, Girlene e seus pais foram morar em Eliseu Martins, no mesmo estado. Lá, ela cresceu na roça e teve uma infância feliz. “Naquela época não tinha muita violência como hoje. Eu gostava de brincar de pique, boneca, jogava queimada e fazia piquenique”.

Aprender a dividir. Dividir não só as coisas que se tem, mas as responsabilidade. Este foi um dos maiores ensinamentos que Girlene guardou em sua bagagem e, agora, repassa ao seu filho. “Disciplina foi outro importante valor passado pelos meus pais. Há horas para lazer e horas para estudar”. “Então, como é que eu faço?”, indagou Girlene em relação à preocupação de muitas mães de como cuidar e educar os filhos. “Não há regras. No meu caso, a vida foi me ensinando”, encerrou.




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