O ano do Tupynambás está longe de acabar, pelo menos, fora das quatro linhas. O time encerra sua participação no Módulo II do Campeonato Mineiro no dia 20 de maio, mas a diretoria não para de trabalhar. Atualmente, o time manda seus jogos no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, com alto custo e pouca presença de público, e, segundo o gerente de futebol Alberto Simão, a expectativa é tornar o José Paiz Soares a casa do Baeta para 2018.
“Na visita que eu fiz à Federação Mineira, eu fiz a solicitação de adequação do José Paiz Soares. Então semana que vem, a gente deve receber uma comissão da própria FMF, para fazer uma análise para entregar a nossa diretoria um planejamento de revitalização do estádio. A gente pensa em já no ano que vem jogar no nosso estádio. Isso porque é muito mais fácil para o torcedor chegar e o custo é menor. Eu não posso ver algo errado e ficar de braços cruzados. O custo do Helenão é muito alto”
A média de público do alvirrubro juizforano não é das melhores, e caiu ainda mais com os resultados ruins do time no Hexagonal Final do Módulo II. Isso, somado ao custo do Estádio Municipal tem complicado a situação econômica do Baeta. Ainda segundo Simão, a diretoria esperava uma presença um pouco maior dos torcedores na volta do time ao futebol profissional.
“Nós erramos em duas coisas. A nossa diretoria, nosso conselho gestor funciona como uma empresa, e duas coisas falharam na nossa análise. A gente sabia que não teríamos grandes públicos, mas esperava pelo menos uma média de 500 torcedores. Isso significa que todo jogo em casa (no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio), gera um prejuízo entre nove e 12 mil reais. Talvez esse dinheiro poderia ser investido em um melhor pagamento de salário. Isso, mais a crise no país, propiciou que vários patrocinadores nossos não cumpram os acordos em dia”.
A possível volta ao Poço Rico não é a principal novidade dos bastidores do Tupynambás. Em visita à Federação Mineira de Futebol, o dirigente do Baeta iniciou conversas sobre a possível volta da Taça Minas, competição que precisa de quatro clubes para se concretizar. Segundo ele, existe a expectativa para a volta da competição já no ano que vem.
“Eu acredito que em 2018 a gente já tenha uma edição da Taça Minas. Vamos formar uma comissão, que deve ser encabeçada por mim. Necessitamos de quatro clubes para realizar a competição, e em uma pré-consulta que fizemos, já conseguimos esses quatro times. Minas Gerais é um continente – para chegar em Uberaba, por exemplo, foram 12 horas de viagem – e os custos são muito altos. A gente precisa otimizar esses custos buscando um calendário que não agrida muito os clubes. Vamos fazer um pedido à CBF para que a gente consiga uma vaga na Copa do Brasil ou na Série D do Brasileiro”.
Colaborou Felipe Frederico