Isabela morava com seus pais, seus irmãos e seu gato em uma casa de muro baixo na zona leste da cidade. Casa com quintal grande, piscina, churrasqueira e lavanderia.

Em um final de semana toda a família saiu para jantar e comemorar o aniversário de casamento dos pais de Isabela, mas ela não pôde ir, estava estudando para um concurso e não queria perder tempo. A prova seria no próximo final de semana.

Depois que a família saiu, ela entrou no seu quarto, abriu a apostila e quando ia começar a estudar ouviu o miado alto de seu gato vindo do quintal da casa e um barulho de alguma coisa batendo. Assustada, correu para trancar a porta do quarto. As batidas não paravam, ela pensou ser alguém que pulou o muro da casa, assustou o gato e estava tentando entrar.

Pegou o telefone, ligou para a polícia e descreveu o que estava acontecendo. Uma viatura foi deslocada para sua casa, enquanto ela descrevia a situação para o policial. Em um determinado momento o barulho parou, ela ainda no telefone com a central da polícia. Será que o ladrão desistiu? Será que ele conseguiu entrar na casa? Esse pensamento arrepiou sua coluna. Pedia para a viatura chegar rápido.

Cinco minutos depois as batidas começaram novamente, justamente no momento em que ela escutou a sirene do carro policial. Pela janela do quarto ela viu um soldado pulando o muro e indo em direção ao barulho. Ela estava mais aliviada.

Silêncio. Isabela saiu do quarto com cautela e foi até a porta da frente. O policial a esperava para comunicar que o barulho era de sua máquina de lavar que estava ligada e cheia de marca de patas de gato.




    Receba nossa Newsletter gratuitamente


    Digite a palavra e tecle Enter.