No plano material de nossas vidas o ser humano desperta, no geral, para duas buscas: a felicidade e o sucesso. No plano religioso, a fé.
As pessoas, no geral, querem ser felizes. Sentirem-se bem consigo, relacionarem-se harmônica e construtivamente com os outros e terem qualidade de vida.
Querem também, por outro lado, construir o seu sucesso pessoal, serem reconhecidas pela excelência de seu trabalho no meio social. Boas músicas consagram esse natural anseio do ser humano, como registrou Gonzaguinha: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”. Muitos vêem a felicidade na conclusão de um projeto de vida.
Quantos não adiam o viver intensamente à espera de acontecimentos maiores, como uma formatura, um casamento, um novo emprego, um novo relacionamento, uma casa nova, a viagem programada? Esperaram ardentemente aquele momento em que, supostamente, irão realizar a felicidade plena.
Entra também aqui a espera das demoradas férias em que, afinal, poderão usufruir momentos de tranquilidade, lazer, repouso, paz e felicidade. Não temos dúvidas de que os “grandes” momentos de nossas vidas são importantes. É muito bom o descanso e o lazer do fim de semana. São muito boas as relaxantes férias. Ótimo quando surgem.
Gratificante é também saber que a gente foi lembrado com carinho por alguém, que nosso trabalho foi reconhecido ou nossas virtudes afloradas. E que grandes transformações provocam em nossas vidas aqueles momentos de decisões ou mudanças, como o desafio de um novo emprego ou de uma nova atividade profissional…
Aliás, são os grandes momentos que orientam nossos ideais, projetos e impulsionam mesmo os nossos pensamentos e ações. Que possamos ter realmente grandes projetos, objetivos e ideais de vida.
Mas não são apenas esses “grandes” momentos que impulsionam as nossas vidas. Não vivemos todos os dias grandes emoções, a não ser que façamos dos acontecimentos mais elementares de nossas vidas momentos de invulgar importância. Os momentos “condutores” de nossas vidas são aqueles que integram o nosso cotidiano. Os mais simples. Desde cedo, ao acordar, até o final do dia, quando adormecemos estamos, na verdade, desfrutando da alegria de viver. Daí a importância de extrair, de cada dia, não apenas o melhor resultado, em termos de proveito profissional, como também em matéria de crescimento pessoal, tanto seu, quanto daqueles que integram a sua convivência.
(Continua…)