Cidade histórica mais próxima da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, Sabará integra a Região Metropolitana (RMBH), situando-se a 17 km da capital. A cidade é uma tradição na Semana Santa.
Um verdadeiro espetáculo de fé, a Semana Santa em Sabará, celebração religiosa secular organizada pela igreja católica com o apoio da Prefeitura Municipal e a participação de fiéis colaboradores e turistas; possui algumas particularidades. Na Terça-feira Santa, 11, acontece o tradicional Sermão do Encontro e Canto de Verônica, destino final da procissão que carrega a imagem de Nossa Senhora das Dores e da procissão que leva a imagem do Senhor dos Passos. Realizada na Quinta-Feira Santa, 13, pontualmente às 15h, e que segue em vigília até as 8h da Sexta-Feira da Paixão, temos a cerimônia única da Abertura do Santo Sepulcro. Na madrugada de Sexta-Feira da Paixão, 14, centenas de fiéis pagam promessas subindo as ladeiras do Morro da Cruz na Via Sacra a Penitenciária, também na sexta-feira. O Grupo Cena Aberta encena em Espaço Público a Paixão e Morte de Jesus Cristo.
Procissões, encenações públicas, missas, penitências e adorações fazem parte desta grande manifestação de fé que começa no Domingo de Ramos, e termina no domingo de Páscoa.
Além de ser uma cidade onde as tradições religiosas são destaques, Sabará é uma importante cidade histórica.
A história da região, então conhecida como Sabarabuçu, remonta às narrativas de aventureiros atraídos para o sertão em busca da riqueza das serras. Fernão Dias, Borba Gato e seus bandeirantes chegaram à localidade em 167, dando início ao arraial. Centro comercial estratégico, diretamente ligado à Estrada Real, em 1700 o arraial da Barra do Sabará era um dos mais populosos de Minas Gerais. Em 1711, foi elevado à condição de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. No ciclo do ouro, a região prosperou, ali foram instalados casas de fundição, onde eram cobrados os impostos sobre a produção aurífera. Mesmo com o fim do período áureo, Sabará manteve essa atividade comercial até boa parte do século XIX e, ainda hoje, o mineral é explorado no município. A chegada da Ferrovia Central do Brasil inaugurou o ciclo do ferro, que persiste até os dias atuais.
Sabará possui diversos sírios históricos preservados, especialmente no Centro da cidade. Por ali, é possível encontrar casarões do século XIX, antigos chafarizes e notáveis acervos de igrejas setecentistas. No Bairro Pompéu, o ambiente tipicamente interiorano é conservado, com natureza exuberante e culinária tipicamente mineira de tradição caipira, destacando-se pratos com hortaliça ora-pro-nóbis.
Algumas das principais atrações : Teatro Municipal é o segundo teatro mais antigo do Brasil em funcionamento. Suas linhas arquitetônicas revelam a influência dos teatros ingleses do reinado de Elizabeth I, por isso é conhecido também como teatro Elizabetano. O prédio foi construído por volta de 1770 e funcionou até por volta de 1783. Foi reinaugurado em 1819 com o nome de Casa da Ópera, recebendo as visitas dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. Tem excelente acústica e encontra-se em plena atividade cultural.
A Capela Nossa Senhora do Ó, é considerada uma das ricas representações do barroco em Minas Gerais. A fachada é singela, mas seu interior chama a atenção pela riqueza da talha, da primeira fase do barroco. São muitas as igrejas para serem visitadas.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário, é fruto da decisão dos escravos de construírem sua própria igreja, com a decadência das minas de ouro não foi permitida que a edificação fosse concluída e a construção foi abandonada em 1888, com a abolição da escravatura; a arquitetura apresenta detalhes das três etapas distintas da construção.
A Igreja Matriz Nossa senhora da Conceição, uma das mais antigas igrejas do estado, rivaliza em antiguidade com a Matriz de Raposo e a Sé de Mariana. Igreja Nossa Senhora do Carmo, construção caracterizada da terceira fase do barroco mineiro e do estilo rococó, a igreja tem obras de Aleijadinho e de outros importantes artistas do século XVIII. Igreja de São Francisco, sua construção, em alvenaria de pedra, data do final do século XVIII e início do século XIX. Diz-se que antes dela existia no local uma capelinha em madeira dedicada à padroeira dos franciscanos.
O Museu do Ouro, antiga casa de Intendência e Fundição, única construção do gênero ainda de pé no Brasil que preserva suas características originais.Chafariz do Kaquende, de uma nascente do Morro de São Francisco a água límpida que abastece o mais famoso chagariz de Sabará, datado de 1757. Não se sabe ao certo a origem do nome: em tupi-guarani, “kaquende” significaria “água cristalina que dali brota” e em dialeto africano “jovem forte e valoroso”. Reza a tradição que aquele que bebe de sua água sempre volta a Sabará.
A cidade possui um bom número de hospedagens, restaurantes e bares, que na Semana Santa consegue dá conta, até por que fica muito próximo a Belo Horizonte onde possui ônibus urbanos diários, em vários horários, que ligam Sabará a capital.
DICAS DE VIAGEM
Agora que as bagagens despachadas deverão ser cobradas, toda atenção para a bagagem de mão é importante:
A mala dos novos tempos pesa até 10kg e será aliada para não despachar bagagem . Só tem uma coisinha: tudo passa pelo raio X. Vamos relembrar as regras e veja como contornar as proibições.
ÍTENS PROIBIDOS:
Voos domésticos – objetos cortantes (tesouras, canivete…). Não há restrições para líquidos.
Voos Internacionais – objetos cortantes, líquidos, gel e pastas acima de 100ml, mesmo se estiver com o conteúdo abaixo desse volume, não passa. Remédios, só com receita.
O que fazer: não leve o que é proibido, sob pena de perder aquele perfume amado. Itens como os de higiene podem ser transportados em embalagens pequenas (há kits vendidos em farmácia para colocar xampu, condicionador, hidratante, sabonete, etc.). No exterior, é comum encontrar esses produtos já em embalagens para viagem, aproveite!