dr 01
Os tradicionais azulejos portugueses retratavam paisagens, conquistas heróicas, passagens bíblicas e mitológicas, e geralmente eram pintados em azul.

Há alguns trocadilhos que fazem parte do rol das piadas prontas. Habitam nosso inconsciente coletivo e, quando seu gatilho é disparado, saem quase que automaticamente.

Atire o primeiro saco de cimento quem nunca ficou com a língua coçando ao ver se aproximar o tradicional pavê das festas de fim de ano: “é pavê ou pacumê”?

Ou chegou a um local com uma roupa toda verde e acabou ouvindo: se verde já está assim, imagine quando amadurecer? (e olhe que essa infame pergunta não é exclusiva daquele conhecido galã da­quela famosa emissora)

No campo da arquitetura também existem os gatilhos que disparam os inevitáveis trocadilhos. O mais famoso deles provavelmente é aquele que qualquer vendedor de loja de material de acabamentos já ouviu pelo menos uma vez na vida:

– Tem azulejo?

– Sim, vários modelos.

– E verdelejo?

Talvez por não conseguirem mais fingir surpre­sa ao escutar pela enésima vez a mesma piadinha, os lojistas e fabricantes tro­caram o nome de azulejo para revestimento.

Mas acredito que nesse caso tenham cometido um erro histórico.

Se buscarmos a origem do nome do azulejo, encontraremos uma versão popular que nos remete aos tradicionais azulejos portugueses, pintados à mão, com desenhos predominantemente azuis (óxido de cobalto) sobre a peça branca.

Entretanto, nesse caso, se o desenho fosse verde, faria sentido chamá-los de ’’verdelejos’’.

Historicamente a ori­gem do nome vem do árabe az-zulaiji, que significa “pequena pedra polida”. Essas pedrinhas serviam para fazer os famosos mosaicos bizantinos. Aí os ’’verdelejos’’ perdem o sentido.

De lá para cá, muitas coisas mudaram além do nome…

Os azulejos deixaram de ser produzidos através de processos artesanais e partiram para a produção industrializada em grande escala.

Saíram do tradicional tamanho de 20×20 e alcançaram novos formatos, 30×90, por exemplo.

Deixaram de ser lisos e vitrificados e assumiram texturas, da acetinada aos modernos relevos 3D.

Figuram-se dos mais simples, de cerâmica esmaltada, aos mais sofisticados, com pigmentação de ouro.

São peças que cumprem funções técnicas, higiênicas, funcionais, mas ainda resguardam, também, seu papel inicial: estético e decorativo.

DR 02
Vintage

Inspirado nas estações do metrô de Londres, essa linha de revestimentos da Eliane é a perfeita combinação da tecnologia com o visual vintage. No formato 10x20cm, as bordas arredondadas (bold) evidenciam a profundidade entre as peça. São ideais para compor ambientes retrô, como esse banheiro.

dr 03
Calacata

Esse porcelanato da Biancogres mimetiza os mais valiosos mármores Calacata. Sua textura polida associada à alta definição dos desenhos, com veios dourados e marcantes, confere profundidade e valoriza os tons e sobre tons. É indicado para cozinhas, quartos, salas e até banheiros. Compõem uma mistura única de tradição e sofisticação.

dr 05
3D e Texturas

Volumes 3D do revestimento Scaleno, da Castelato, são realçados pelo jogo correto de luz, que amplia o contraste de sombra x claridade. No piso, revestimento cimentíceo com veios bem marcados dão o tom que imitam uma madeira rústica.

dr 04
Ladrilho hidráulico

Peças de ladrilho hidráulico dialogam com o tom industrial do concreto, compondo esse lindo lavabo. Veja no link abaixo, o vídeo da produção artesanal de um ladrilho hidráulico original da Galvão: fabiano.teixeira.arquiteto

Para saber mais acesse: Argus | Arquitetura & Interiores




    Receba nossa Newsletter gratuitamente


    Digite a palavra e tecle Enter.