Ao longo dos últimos quatro anos, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) vem realizando diversas obras de contenção no município. Essas atividades são uma parceria entre a Prefeitura municipal e o Governo Federal. Ao todo foram destinados R$55 milhões para tais obras.
Em um convênio firmado em 2011, junto ao Ministério das Cidades, foi liberado o valor de R$16 milhões, contemplando um pacote de 12 obras. Com os recursos autorizados, nove intervenções já foram realizadas nos bairros Borboleta, Vila Fortaleza, Parque Guarani, Santa Cruz, Santa Tereza, JK, Grajaú e Três Moinhos.
Atualmente, as obras de contenção nas Ruas Maria Florice e José de Castro Ribeiro, no bairro Três Moinhos; entre as ruas José Inácio Trindade e Trinta e Um de Maio, no Bairro Ladeira e na Rua Natalino José de Paula, no Bairro Jardim da Lua, estão sendo finalizadas. Essas melhorias também fazem parte do convenio firmado em 2011 e estão associadas à drenagem Pluvial. “Até junho vamos concluir esses projetos. Seremos a primeira cidade a finalizar este acordo. O objetivo é garantir estabilidade, segurança e evitar acidentes”, comentou a engenheira Fiscal da Secretaria de Obras, Bruna Rocha.
A engenheira explicou, também, que em um levantamento realizado em 2010, outro convênio entre a PJF e o Ministério das cidades foi firmado. Na ocasião, cerca de R$40 milhões foram disponibilizados para a realização de mais obras, divididos em dois lotes de lançamento. “Do primeiro lote, três obras já foram concluídas, nos bairros Nossa Senhora de Lourdes, São Geraldo e Granjas Bethânia. Temos ainda, outra no Bairro Jardim da Lua que ainda não foi finalizada por questões burocráticas. Esperamos que sejam concluídas até o meio do ano”, destacou Bruna.
Segundo a engenheira, nesse primeiro semestre, mais seis obras que fazem parte do segundo lote do convênio de 2010, serão iniciadas nos bairros Linhares, Jardim Natal, Carlos Chagas, Santa Rita, além da continuidade dos trabalhos já realizados no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. “As empresas estão licitadas e aguardam apenas a ordem de execução para construir. Com esses dois convênios, temos o maior lote de obras de contenção das cidades de pequeno e médio porte, só perdendo para os grandes centros”, finalizou.
TRABALHO DA PJF
De acordo com o gerente do Departamento de Operação Técnica da Defesa Civil, Walter de Melo, existem cerca de 715 áreas de risco no perímetro urbano, dentre elas, estão 66 áreas de alagamento e inundação, 19 barramentos de água ou rejeito e o restante é considerado deslizamento, por isso, a necessidade de executar as obras. “Tudo começou com o levantamento do mapa de risco. Diagnosticamos os locais de risco e levantamos as propostas para sanar os problemas nessas regiões”, contou.
As prioridades e escolhas dos locais a serem reparados são definidas pela Secretaria de Obras. “O mapeamento é encaminhado para a parte de projeto da secretaria de obras, que define a gravidade. Locais com maior risco, necessidades e grande concentração de pessoas estão à frente”, detalhou.
A PJF atende a reclamações e demandas sobre áreas de risco. Caso o cidadão identifique alguma necessidade pode solicitar uma orientação técnica, ligando para o número 199. As equipes da Defesa Civil avaliam o local e orientam quantos às providências.