Mostra “Comum lugar” ocupa Galeria Nívea Bracher a partir de quinta-feira, 11

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF),  começa, nesta quinta-feira, 11, na Galeria Nívea Bracher (Mercado Cultural AICE, segundo piso do Mercado Municipal), a exposição “Comum lugar”, que reúne 24 obras de 15 artistas que exploram o “comum” como território de invenção, partilha e experiência estética, apresentando trabalhos em escultura, gravura, cianotipia, fotolivro e outras linguagens. O vernissage começa às 19h e as obras ficam expostas até 4 de janeiro.

O título da mostra inverte a expressão “lugar-comum”, geralmente associada ao banal e ao previsível, para repensar o comum não apenas como algo trivial, mas como o que compõe e sustenta o dia a dia. A palavra, nesse contexto, evoca a ideia de coletividade e de construção de um espaço comunitário, que se realiza justamente na experiência diária e corriqueira.

A exposição encontra eco na música “Lugar comum”, de Gilberto Gil: “beira do mar, lugar comum / começo do caminhar / pra beira de outro lugar”. Aos artistas interessa pensar o comum como espaço vivo e em constante transformação, situação potencialmente sensível e estética. Além disso, o título explora a sonoridade da expressão “comum lugar / como um lugar”, apontando tanto para uma analogia com um espaço enigmático e fantasioso, quanto para um gesto mais insólito de incorporação: a devoração do cotidiano na forma de arte.

Essa concepção de comum orientou a escolha dos 15 artistas participantes da exposição: Antonio Policarpo, Fabrício Carvalho, Guilherme Duarte, Hermenegildo Giovannoni, Isabela Fonseca, Julia Ciampi & Tiago Lima, Letícia Bertagna, Letícia Naves, Mônica Coster, Pedro Câmara, Ricardo Cristofaro, Rodrigo Pedretti, Thales Godoi e Túlio Costa. O grupo é composto por sete graduandos, três pós-graduandos, quatro docentes e um técnico do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Assim, formada por diferentes agentes que integram a Universidade, a mostra, que tem curadoria da professora e artista Mônica Coster, é fruto do próprio cotidiano dos ateliês do Instituto de Artes: espaço de comunhão e cruzamento de práticas artísticas distintas, que se materializam em um lugar comum, em que todos os artistas apresentam trabalhos desenvolvidos na tênue articulação entre o ordinário e a obra de arte.




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