O que deu início a todas as coisas que existem? Essa resposta essencial passa por apenas duas hipóteses: ou tudo surgiu por acaso ou foi criado intencionalmente.
Então refletimos: observando o nível de complexidade e engenhosidade de cada coisa existente, qual das duas hipóteses parece ser mais crível?
Como as leis naturais, tão exatas e estáveis, poderiam supostamente derivar de processos desconexos e aleatórios? O DNA, por exemplo, que possui as características de um código deliberado, poderia ter surgido expontaneamente? Ou os finos ajustes das constantes cosmológicas? Ou a precisão das particular biomoleculares?… Tamanha ordem, beleza e funcionalidade definitivamente não podem ser resultados de forças aleatórias.
Imagine que você encontre um celular no meio de uma floresta deserta. Jamais especularia que aquele objeto – com sua carcaça precisa, componentes internos complexos e software funcional – tenha surgido por causas aleatórias. Óbvio seria concluir que alguma mente inteligente projetou e fabricou aquele dispositivo. Da mesma forma, se um pesquisador se deparar com uma pirâmide em algum local inexplorado, mesmo que não haja nenhuma inscrição ou identificação explícita, ele não cogirará que forças naturais aleatórias, como movimentos sísmicos, vento ou erosão, tenham movido blocos imensos para formar um monumento tão bem estruturados. Ele saberá, imediatamente, que aquela edificação é produto de um planejador e que é obra de um construtor inteligente. Ora, se para objetos artificiais como celulares e pirâmides atribuímos de forma óbvia a existência a uma mente racional, por que hesitaríamos em aplicar a mesma lógica ao universo e à vida, que são infinitamente mais sofisticados?
É um fato que a complexidade observável aponta para a existência de uma mente criadora, que planejou cada mecanismo com propósito.
Essa discussão, contudo, não se limita ao aspecto científico. As implicações filosóficas e existenciais da questão são imensas. Se o mundo é fruto apenas de acidentes cósmicos, é difícil justificar a existência de propósito, moralidade objetiva ou significado último para a vida. No entanto, se o universo é produto de um Criador, nossa existência automaticamente ganha uma nova dimensão: somos parte de um plano maior, projetados com um propósito específico e em harmonia com o cosmos.
Ao enxergar em cada coisa uma razão de ser, examinamos a nossa própria existência como um milagre e um privilégio. Reconhecer que fomos criados nos leva a constatar que possuímos um significado, uma razão para existir e mais, uma finalidade sublime, visto que habitamos um mundo maravilhoso e reunimos como espécie atributos magníficos como pensar, falar, criar e amar.