Por mais de um século e meio, a teoria da evolução tem sido apresentada como um fato incontestável, uma espécie de dogma moderno intocável que não deve ser questionado. Contudo, ao observamos seus fundamentos de maneira crítica, encontramos um castelo de cartas baseado em premissas frágeis. Uma de suas maiores fraudes intelectuais é a suposta existência de fósseis de transição, os quais, até hoje, continuam notoriamente ausentes, apesar de todas as promessas e esforços gigantescos para encontrá-los.
Charles Darwin, em 1859, reconheceu que sua teoria enfrentava sérios obstáculos no que diz respeito ao registro fóssil. Ele admitiu que, se a evolução fosse verdade, seria natural encontrar nos fósseis incontáveis formas de transição demonstrando claramente a lenta transformação entre as espécies. Darwin sabia que isso não acontecia e, ainda assim, lançou o desafio: mais fósseis seriam descobertos no futuro, preenchendo essas lacunas óbvias.
Essa muleta ideológica foi suficiente para sustentar a teoria por algum tempo, mas já se passaram 160 anos desde então, com avanços tecnológicos e exploração paleontológica em escala global. O resultado? As lacunas continuam. A promessa de Darwin nunca se cumpriu.
Embora bilhões de fósseis tenham sido encontrados e catalogados em todas as partes do mundo, a tal transição gradual entre as espécies é, na melhor das hipóteses, um delírio. O que vemos no registro fóssil é um padrão de surgimento súbito de novas espécies, totalmente formadas, e longos períodos de estagnação sem qualquer mudança morfológica significativa. Ou seja, os fatos do registro fóssil não apoiam a evolução, não se verifica na evidência encontrada qualquer processo gradual tal como imaginado pelos darwinistas.
Os poucos exemplos frequentemente citados como “fósseis de transição” são frágeis e altamente contestáveis. As características supostamente intermediárias são muitas vezes interpretações forçadas, baseadas mais em desejos ideológicos do que em evidências científicas sólidas. Muitas dessas evidências materiais acabam sendo descartadas ou reclassificadas após análises mais profundas, mas isso raramente é mencionado nos pronunciamentos públicos, onde a narrativa evolucionista deve ser mantida a todo custo.
Além disso, o próprio fenômeno que os evolucionistas chamam de “Equilíbrio Pontuado” é uma tentativa desesperada de explicar o óbvio fracasso da teoria em fornecer registros contínuos de transição. Em vez de comprovar o gradualismo, esse conceito só evidencia a incapacidade da evolução de se sustentar diante dos fatos fósseis.
O caso humano, em particular, se revela um dos maiores absurdos dentro dessa narrativa pseudocientífica.
Desde que foi sugerido que os seres humanos compartilham um ancestral comum com os primatas, iniciou-se uma verdadeira caça aos fósseis que provassem essa transição. Décadas e mais décadas de escavações resultaram em um punhado de fósseis vagos que, com frequência, se tornam objeto de controvérsias ferozes entre os próprios evolucionistas.
A linha evolutiva do homem moderno, que deveria estar bem estabelecida, é na verdade uma colcha de retalhos cheia de hipóteses descartadas e especulações. Figuras como o Homo habilis, o Homo erectus e outros frequentemente ocorrem em narrativas conflitantes, forçando a revisão constante da “árvore evolutiva” humana. O tão procurado “elo perdido” entre humanos e primatas ainda está, ironicamente, perdido. Isso porque, na realidade, nunca existiu.
A cada ano, surgem manchetes alardeando a descoberta de um novo antecessor humano que “muda completamente o entendimento sobre a evolução”. Pouco depois, essas descobertas caem no esquecimento ou são desmentidas, mas o estrago na percepção pública já foi feito. É uma estratégia de manipulação, não de ciência.
Como é possível que uma teoria tão cheia de falhas permanecesse como narrativa dominante durante tanto tempo? Talvez porque transcendeu o campo da ciência e tornou-se um dogma, um pretexto para fundamentar uma visão ateísta de mundo. A evolução resiste não por evidências científicas, mas por necessidade dogmática.
Os fatos são claros: se a evolução fosse verdadeira, o registro fóssil deveria estar repleto de formas intermediárias. A ausência dessas evidências não é um simples detalhe técnico; é a falência da própria teoria. Insistir na evolução diante de tamanhas inconsistências é intelectualmente desonesto. Não estamos falando de ciência; estamos falando de um conto de fadas moderno que se nega a morrer.