A Fábula da Evolução Convergente

De tempos em tempos, a ciência se depara com conceitos que, longe de esclarecer, servem como cortinas de fumaça para encobrir as inconsistências de certas teorias. A “evolução convergente” é um desses casos emblemáticos.

Para quem não está familiarizado, esse fenômeno diz respeito à suposta habilidade de espécies completamente diferentes e desconexas desenvolverem características similares por caminhos totalmente independentes. O problema? A ideia desafia os próprios limites do que a biologia e os processos naturais realmente conseguem explicar.

A questão central está na seguinte perplexidade: como estruturas tão específicas, organizadas e intricadas podem surgir mais de uma vez, em espécies completamente distintas, sem qualquer “conexão evolutiva” direta? Ora, só o fato de que uma mutação aleatória origina um componente funcional para organismos vivos já exige um milagre estatístico, o que dirá se isso tiver de ocorrer duas ou dezenas de vezes?

A probabilidade de uma única estrutura de alta complexidade surgir espontaneamente por mutações aleatórias já é absurda, como pode-se admitir o postulado evolucionista de que, por uma improbabilidade ainda maior, essa adaptação tenha ocorrido várias vezes de forma independente? Uma possível ocorrência desse fenômeno é tão irrelevante que nem mesmo a perspectiva de milhões de anos é capaz de sustentá-la.

Na tentativa de justificar coincidências desconcertantes, o conceito da evolução convergente mais parece uma tentativa de forçar um paradigma ideológico do que sustentar uma explicação científica legítima.

Tomemos como exemplo o olho. Ele aparece em mamíferos, moluscos e insetos, embora esses grupos sigam trajetórias evolutivas radicalmente diferentes, de acordo com o modelo tradicional. Segundo a narrativa da evolução convergente, os olhos, com toda a sua complexidade e funcionalidade, precisariam ter “evoluído” de forma independente em linhas evolutivas que não compartilham as condições necessárias para tal façanha. A plausibilidade desse argumento é completamente questionável.

É mais plausível considerar que Deus criou as espécies como são do que ter fé numa fábula tão absurda quanto a da evolução convergente.

Quando analisamos a coerência presente na natureza, a harmonia entre as funções biológicas e a extrema complexidade das formas de vida, a ideia de um Criador intencional torna-se a explicação mais sólida e lógica. Enquanto a narrativa evolutiva se apoia em suposições altamente improváveis, o reconhecimento de um propósito maior acerca da origem das espécies provê uma resposta mais racional e que respeita a ordem e a beleza que observamos no universo biológico.




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