Museu Mariano Procópio é apresentado em visita guiada do projeto “Caminhando pela História”

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), com um acervo de mais de 53 mil peças, a história dos séculos XVIII, XIX e XX foi conhecida no Museu Mariano Procópio, o primeiro museu de Minas Gerais, por um grupo de 20 pessoas que foram ao local convidadas pelo projeto “Caminhando pela História”. Durante duas horas, os participantes puderam viajar no tempo e conhecer a Villa Ferreira Lage, construída em 1861 para receber o Imperador Dom Pedro II e sua família em sua primeira visita a Juiz de Fora, revelando a intimidade de uma das famílias mais influentes da sociedade mineira. Os presentes também visitaram o Castelinho que também está aberto ao público.

 

O guia e bolsista do museu, Lucas Castro, explicou que Villa foi construída com o que havia de mais moderno nos anos de 1800. “Ela incorpora várias soluções tecnológicas, como banheiros com descarga, o que já era uma revolução, pois ter um banheiro dentro de casa era uma novidade significativa. Além disso, contava com iluminação por gás carbureto, tanto nos corredores quanto nas salas comuns. A casa foi projetada com o máximo de sofisticação, sendo cuidadosamente construída para realmente impressionar”.

 

Entre as relíquias apresentadas ao público, destacou-se o quadro “Tiradentes Supliciado” (ou “Tiradentes Esquartejado”), de Pedro Américo (1843–1905), pintado em 1893. Essa obra em óleo sobre tela é uma importante representação da história do país, frequentemente citada em livros de história e arte. Outros quadros em exibição incluem “Tiradentes: Jornada dos Mártires” (1928), de Antônio Diogo Parreira, e “Cabeça de Tiradentes” (1928), de Décio Rodrigues Villares.

 

Na exposição “Rememorar o Brasil: a Independência e a Construção do Estado-Nação”, o público teve a oportunidade de ver as famosas cartas de amor de Dom Pedro I para Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, com quem ele mantinha um caso extraconjugal. As nove cartas, nas quais o monarca usava pseudônimos como “O Demonão”, “O Fogo Foguinho” e “O Imperador”, estavam expostas, junto com a última foto da família imperial no Brasil, tirada no Palácio Isabel em 1889, antes da Proclamação da República, contendo autógrafos de todos os presentes na imagem.

 

No segundo andar do prédio, a exposição “Fios de Memória: a Formação das Coleções do Museu Mariano Procópio” apresentou um vasto acervo de história natural, incluindo uma onça-pintada taxidermizada, aves, minerais, corais, conchas e insetos.

 

Os passeios do projeto “Caminhando pela História” são coordenados pela Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com as secretarias de Governo; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Assistência Social; Fundação Alfredo Ferreira Lage; Cine-Theatro Central; cervejaria Hofbauer e o Centro de Convivência da Pessoa Idosa.

 

Para mais informações sobre as ações da Setur, acesse @secretariadeturismojuizdefora no Instagram e o site descubrajuizdefora




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