Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), integrando as ações da campanha “21 dias de ativismo por direitos”, a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) continua promovendo discussões pela garantia de direitos em diferentes espaços. Nesta quarta-feira, 29, foi realizada uma roda de conversa sobre a violência contra a mulher na sociedade. O debate foi na Casa da Mulher “Maria da Conceição Lammoglia Jabour” da PJF em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
No encontro foram destacadas a importância do centro de referência municipal voltado para o atendimento humanizado e acolhimento de mulheres em situação de violência doméstica e de gênero e também dos serviços da assistência social por meio dos Cras e dos Creas e no suporte às mulheres vítimas de violência. Essas unidades atuam no atendimento às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social e também oferecendo serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça, vítimas de violência, maus-tratos, negligência, e/ou violação de direitos.
A coordenadora de políticas para as mulheres da (SEDH), Samara Miranda, apontou que a violência e o racismo são questões ligadas entre si. “O Brasil foi formado por uma invasão e uma série de violências ao corpo feminino. Isso reflete até hoje nas dinâmicas sociais. As mulheres negras, por sua vez, são discriminadas ainda mais pela cor de sua pele”, afirmou a coordenadora.
A líder comunitária e integrante do coletivo Vozes da Rua, Adenilde Petrina, declarou que historicamente as mulheres sempre tiveram suas imagens atreladas a um homem, e que isso também se configura como um tipo de violência social. “Éramos e ainda somos conhecidas por sermos filhas dos nossos pais e esposas de nossos maridos. O empoderamento deve vir do coletivo, por isso acredito no feminismo periférico”, argumentou.
A Casa da Mulher da Prefeitura de Juiz de Fora é vinculada à SEDH e fica localizada na Avenida Garibaldi Campinhos 169, bairro Vitorino Braga. O atendimento é de segunda à sexta-feira, de 8h às 17h, com telefone de contato pelo número 3690-7292.