Encontro no Espaço Cidade fomenta pequenos negócios de alimentos e bebidas da Zona Da Mata

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), uma rodada de negócios movimentou o Espaço Cidade nesta sexta-feira, 22, reunindo produtores do setor de Alimentos e Bebidas e potenciais compradores da Zona da Mata. A ação fez parte do “Encontro da Indústria de Alimentos e Bebidas”, promovido pelo Sebrae Minas, Ampar Zona da Mata e Emater, em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).

Cerca de 70 participantes, incluindo vendedores e compradores, passaram pelo local. Entre os produtos oferecidos, os tradicionais mineiros, como queijo, cachaça, manteiga e outros derivados do leite, doces e geleias. Já entre os clientes, os de alta capacidade de demanda, como hotéis e pousadas, bares, restaurantes, supermercados, padarias e lanchonetes.

A assessora da Secretaria de Desenvolvimento (Sedic), Adriana Freitas, destaca que, muitas vezes, os estabelecimentos não conhecem os produtores locais. “Dentro do papel da secretaria está o fomento a esses pequenos negócios, geradores de emprego e renda.”

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho (MTE), em 2022, a indústria de alimentos foi responsável pela geração de 3.160 empregos na cidade. No mesmo ano, o número de microempreendedores individuais (MEIs) formalizados chegou a 507. “Inclui-se, ainda, agricultores e produtores familiares que, nos municípios do Arranjo Produtivo Local (APL) do Caminho Novo (Juiz de Fora, Belmiro Braga, Santos Dumont, Matias Barbosa, Mercês, Simão Pereira, Santana do Deserto, São João Nepomuceno, Chácara, Piau e Coronel Pacheco) chegam a mais de 2.700”, ressalta.

Durante o dia, os seminários de Alimentos e Bebidas e de Cerveja, realizados na sede do Sebrae, em Juiz de Fora, abordaram temas como posicionamento de marca, aspectos da mineiridade e questões tributárias para pequenas empresas. Para o gestor de projetos do Sebrae Minas, Gustavo Magalhães, o esforço é valorizar o pequeno produtor e os produtos que são tradicionais mineiros. “Temos uma força de mercado muito grande, mas, às vezes, os pequenos negócios não se apropriam da marca ‘mineiridade’. Queremos destacar o poder que essa marca de Minas tem, principalmente no setor de alimentos.”

O proprietário da empresa A Tal da Esfiha, Nicolau Dahbar, participou, pela segunda vez, de uma rodada de negócios. “São oportunidades muito boas. Por mais que a gente esteja no ramo, realizando compras há mais de 23 anos, não sabíamos que existiam muitos fornecedores de produtos que a gente compra. É um jeito deles aparecerem para nós e nós para eles. Está sendo excelente”, avalia.




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