PJF promove encontro intersetorial para discutir temas relacionados à criança e ao adolescente

Segundo informações dos site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), nesta quinta-feira, 14, ocorreu a primeira reunião intersetorial promovida pela Secretaria de Assistência Social (SAS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) com o objetivo de fomentar ações proativas, protetivas, preventivas, convergentes e complementares em relação às crianças e adolescente nas casas de acolhimento de Juiz de Fora.

O trabalho também tem a intenção de promover pactuações, firmar protocolos, propor orientações e destacar a importância da institucionalidade para atingir a integralidade das ações. Para isso, uma “Mesa de Diálogo Permanente – Criança e Adolescente” será implantada com representantes das secretarias da PJF, Vara da Infância e Juventude e instituições. Atualmente Juiz de Fora possui 114 acolhidos. 54 são adolescentes e 60 são crianças.

As reuniões serão bimestrais, com o intuito de promover as articulações necessárias entre o SUAS/JF e o Sistema de Justiça e de Garantia de Direitos. Participaram deste primeiro encontro representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), das secretarias de saúde, educação, segurança urbana e cidadania, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e as coordenadoras das oito casas de acolhimento.

De acordo com a gerente do Departamento de Proteção Especial, Maria Cláudia Dutra, os encontros pretendem destacar a atuação de rede entre os diferentes poderes e instituições. “É necessário trabalhar pela construção e produção de alternativas e acordos, efetivando a proteção social e melhorando a relação. Estamos abordando temas referentes à rotina das crianças e dos jovens com os desafios que precisamos enfrentar para melhorar o atendimento a esse público”, explicou. Esse primeiro encontro teve como foco as questões que permeiam a vivência dos adolescentes nas casas e também trabalhou propostas para tornar suas experiências mais inclusivas e assertivas.

Para o juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Juiz de Fora, Dr. Ricardo Rodrigues de Lima, é importante que o adolescente seja inserido em atividades de esporte, cultura e lazer para se sentir pertencente a um grupo e se engajar em atividades produtivas. Ele ainda apontou que uma das alternativas é investir na profissionalização e na especialização dos jovens para inserção no mercado de trabalho.

Outra estratégia apontada foi a aplicação da justiça restaurativa nas escolas e nas unidades de acolhimento, em que, profissionais capacitados, por meio de parceria com projetos de extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atuem para manter o bom convívio e a coletividade nesses locais em que o jovem está inserido.

O próximo encontro da “Mesa de Diálogo Permanente” está definido para final de novembro, e o tema serão políticas de saúde e educação nas casas de acolhimento.




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