Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), realizado pela última vez em 2019, o tradicional Encontro de Folia de Reis e Charolas de São Sebastião volta a acontecer este ano em Juiz de Fora. A 18ª edição do evento está agendada para este sábado, 26, na Praça Antônio Carlos (PAC), no Centro, a partir das 15h. Antecipando as apresentações, haverá um cortejo saindo do Parque Halfeld, às 14h, descendo o calçadão e passando pela Avenida Getúlio Vargas, até a PAC. Em 2023, o encontro reunirá oito grupos de Juiz de Fora e dois de Duque de Caxias (RJ), além de ter participação especial do Grupo Ingoma.
O encontro é promovido pela Associação dos Grupos Folclóricos de Minas (Assgrufominas), em parceria com o Ingoma. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), e o São Bartolomeu apoiam o evento.
O presidente da Associação, André L Brasilino (André Folia) lembra que o último encontro foi realizado em agosto de 2019, no Teatro Paschoal Carlos Magno. Depois, em decorrência dos protocolos de contenção da Covid-19, o evento foi suspenso, sendo preciso rearticular os grupos. “Para nós é uma vitória poder retornar com o Encontro de Folias de Reis e Charolas de São Sebastião em Juiz de Fora. Esse evento fortalece nossa cultura e nossa fé.”
Ordem de apresentação:
1 – Charola Batalhão de Amor e Fé | Juiz de Fora
2 – Charola Amigos de São Sebastião | Juiz de Fora
3 – Folia Estrela do Amanhã | Juiz de Fora
4 – Folia A Caminho da Salvação | Juiz de Fora
5 – Folia A Caminho de Belém | Juiz de Fora
6 – Folia Resposta do Oriente Jesus Vivo | Juiz de Fora
7 – Folia Sinal dos Três Reis Magos do Oriente | Juiz de Fora
8 – Folia Estrela de Belém | Juiz de Fora
9 – Folia Reizado Flor da Primavera (Mestre Bokinha) | Duque de Caxias
10 – Folia Estrela do Oriente (Mestre Paulo) | Duque de Caxias
11 – Show com Ingoma
Reconhecidas como “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Minas Gerais”, as folias de reis são associadas à tradição cristã portuguesa e espanhola, trazida para o Brasil provavelmente no século 19. Com versos preservados de geração em geração, a festa mescla religiosidade e cultura popular, em referência ao trajeto dos três Reis Magos para conhecerem o Menino Jesus. Já as charolas buscam exaltar as virtudes de São Sebastião, tido como soldado exemplar, perseguido e morto por se apresentar como cristão.