Cada inauguração de escola, no período 79 a 83, foi uma alegria imensa. Foram 88 no nosso  mandato, na Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Rio de Janeiro. Esse feito tornou-se possível graças a uma sábia decisão do então governador Chagas Freitas. Logo no começo do Governo, chamou à sua presença o  Secretário de Planejamento Francisco Melo Franco e, na nossa frente, determinou convictamente: “Vamos dar ao Niskier 33% do orçamento. Sei que a lei manda dar 25%, mas eu quero estabelecer esse diferencial. Sei que ele vai saber utilizar adequadamente essa verba.”

Assim, pudemos dar substanciais aumentos salariais aos professores e especialistas de até 1000% e fazer novas escolas onde o Estado mais precisava.

Entre elas, quero me recordar de algumas, como a inauguração do Centro Inter-Escolar Walter Orlandini em São Gonçalo; o C.I.E. Juscelino  Kubitschek, no Rio, com a presença de D.Sarah Kubitschek e o C.I.E Raimundo Magalhães, em São João da Barra, todas em 1980. No ano seguinte, esse número aumentou significativamente e passaram  a funcionar as escolas João Paulo II (Mangaratiba), João Luiz do Nascimento (Nova Iguaçu), Armando Dias (Japeri), Antônio Pechi (Cordeiro), Félix Miranda (Campos), Prudente de Moraes (Miracema), Elvídio Costa (São Fidélis), Edmundo Silva (Araruama) e muitas outras, num ano que podemos classificar de épico para a educação fluminense.

Em 1982 demos curso ao programa de inaugurações com o  C.E.Vicente Januzzi, na Barra da Tijuca, que foi a primeira escola a oferecer ensino de 2º grau público naquela região e o C.I.E de Agropecuária Sylvio de Campos (Miracema), além da E.E.Antonina Ramos Freire (Resende).

Como se vê por esses exemplos, era um consistente programa de abertura de novas vagas, na rede pública, que tornamos efetivo. Deixou de ser apenas promessa.




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