Ajudar ao próximo é uma missão que devemos cumprir com zelo, pois a caridade é uma maneira de glorificar a Deus:
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5: 16).
Vivemos uma época em que as pessoas têm se fechado progressivamente tornando-se cada vez mais individualistas:
“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2: 4).
Esse é mais um sintoma do processo de afastamento de Deus, pois a Palavra nos ensina a solidariedade, não o individualismo:
“Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” (Gálatas 6: 2).
Em muitos casos as pessoas justificam a falta de caridade com frases feitas tais como: “ele é pobre porque não gosta de trabalhar!”; mera desculpa que diz mais sobre quem pensa assim do que sobre quem vive em necessidade:
“Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ ” (Atos dos Apóstolos 20: 35).
É impossível apartar a fé da caridade:
“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1 João 3: 17).
Pois quem tem fé, a fé verdadeira, mostra do que é feito através de suas obras:
“Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. 18. Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras”. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tiago 2: 17).
A caridade é também uma demonstração de inteligência prática, pois quem dá, recebe:
“Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará” (Provérbios 19: 17).
Conforme as próprias palavras de Jesus Cristo:
“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lucas 6: 38).