Espaço Cidade recebe exposição fotográfica “Pataxós, a voz de um povo”

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), fotos que retratam o dia a dia dos povos indígenas da aldeia Pataxó, distrito de Pontal, próximo a Governador Valadares (MG), estarão em exibição no Espaço Cidade, na Avenida Barão do Rio Branco, 2.234, Centro (ao lado do Parque Halfeld), a partir desta quinta-feira, 6, seguindo até o dia 19, data em que é comemorado o Dia dos Povos Indígenas. As imagens fazem parte da exposição “Pataxós, a voz de um povo” e foram feitas pelo juiz-forano poeta, escritor, fotógrafo e artista plástico, Gilmar Rodrigues, hoje radicado em Ipatinga.

A visitação, gratuita e com classificação livre,  pode ser feita de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; e aos sábados e domingos, das 10h às 14h. O objetivo da exposição, que conta com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), é fortalecer e valorizar a cultura dos povos indígenas, os verdadeiros donos da terra chamada Brasil.

As imagens que compõem a mostra foram captadas durante dois dias em que Gilmar Rodrigues passou imerso na aldeia dos povos indígenas pataxós, seminômades e de língua da família Maxakali, do tronco Macro-Jê. Apesar de se expressarem na língua portuguesa, alguns conservam seu idioma oficial, o Maxakali (Patxohã).

Serão expostas oito fotos, instaladas em placas de MDF, acrescidas de elementos como terra, pedaços de cascos de madeira e lanças. No local, o público terá a oportunidade de ver imagens leves e soltas do dia a dia dos povos indígenas, que conta com jogos, cantorias e alimentação. As imagens referendam o modo de vida tradicional do grupo, em que a caça, a pesca, a coleta, o plantio e o artesanato para troca e venda são o sustento e a liberdade da tribo.

O coordenador da exposição, Gilmar Rodrigues, alerta para a necessidade de respeitar os povos originários. “É urgente, neste momento, que nós mostremos mais e mais, ao lado dos povos tradicionais, o movimento de resistência contra as ameaças, violências e retrocessos. Somos pretos, somos brancos, somos a soma de todas as cores, sou indígena e quero o meu espaço”, disse ele.

A exposição conta com a curadoria do professor de História e designer, Joaquim Tiago, e é caracterizada como uma mostra de observação.  Depois de passar por Juiz de Fora, a ideia do organizador é levar a exposição para outras cidades de Minas Gerais e fora do estado.

 




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